BGM-109 Tomahawk
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BGM-109 Tomahawk | |||||||
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Tomahawk em curso |
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Informações | |||||||
Função | Longo-alcance, míssil de cruzeiro subsônico | ||||||
Fabricante | Raytheon / McDonnell Douglas | ||||||
Custo USD$ | 750 mil dólares | ||||||
Lançamento | 1982 | ||||||
Características | |||||||
Motor | Williams International F107-WR-402 turbofan e booster com combustível sólido | ||||||
Peso Máx | 1440 Kg no lançamento | ||||||
Comprimento | Sem o booster: 5.56 m Com o booster: 6.25 m | ||||||
Diâmetro | 0.52 m | ||||||
Envergadura | 2.67 m | ||||||
Velocidade | Aproximadamente 880 Km/h | ||||||
Alcance | 1.100 Km | ||||||
Teto de Vôo | - | ||||||
Ogiva | 450 kg (convencional) ou 200 kt (nuclear) | ||||||
Navegação | GPS, TERCOM, DSMAC | ||||||
Detonador | FMU-148 ou TLAM Block III, outros para aplicações especiais | ||||||
Plataforma de lançamento | Sistema de Lançamento Vertical (VLS) ou horizontal apartir de tubos de torpedos submarinos | ||||||
Lançamento Tomahawk | |||||||
Lançamento de um míssil tático cruise Tomahawk apartir da fragata americana USS Stethem. |
O BGM-109 Tomahawk, também conhecido como Tomahawk Land Attack Missile (TLAM - Míssil Tomahawk de Ataque a Superfície) é um míssil de cruzeiro de longo alcance, subsônico. Foi introduzido pela General Dynamics na década de 1970, tendo sido inicialmente concebido como um míssil de médio-longo alcance, de baixa altitude, que pudesse ser lançado a partir de um submarino submerso. Ao longo da sua existência sofreu vários melhoramentos e é actualmente desenvolvido pela Raytheon. Alguns Tomahawks chegaram também a ser produzidos pela McDonnell Douglas.
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[editar] Histórico
O desenvolvimento do AGM-86 começou em meados dos anos 70. A utilização de engenhos não pilotados como forma de bombardeio não é nova, mas apesar disso, mísseis como o Boeing ALCM (Air Launch Cruise Missile) surgiram como resultado de um pedido da Força Aérea americana (USAF) para uma arma estratégica lançável de bombardeiros. A versão A original, era intercambiável com o míssil nuclear SRAM (Short Range Attack Missile) levado internamente pelos B-52. No entanto, o AGM-86 tinha um alcance inferior ao requerido, e foi construída uma versão B, cerca de 30% maior e com o dobro do alcance. Esta versão entrou em serviço em 1982, mas suas dimensões impediram que ele fosse adaptado ao lançador rotativo existente no B-52G, que no entanto podia levar dez deles nas fixações subalares. Os mais modernos B-52H foram modificados para levar a mesma carga e mais oito ALCM em um novo lançador rotativo em seu porão de bombas, sendo atualmente os únicos aviões da USAF equipados para tal. Entre 1982 e 1986 foram fabricadas cerca de 1.700 unidades de série.
O primeiro uso operacional de mísseis de cruzeiro ocorreu durante a Operação Tempestade no Deserto, na Guerra do Golfo em 1991. No decorrer da maior operação de bombardeio da História (35 horas), alguns bombardeiros B-52G da USAF decolaram dos Estados Unidos e voaram até o norte da Arábia Saudita, de onde lançaram os seus mísseis AGM-86C ALCM, com ogiva convencional, contra alvos no sul do Iraque. Equipara-se a um pequeno avião subsônico não tripulado, que pode ser armado com uma ogiva nuclear de 200 kt, ou convencional de 450 kg. Para a navegação, utiliza um sofisticado sistema de navegação inercial TERCOM (Terrain Contour Matching), que utiliza um radar-altímetro para medir a distância do solo ao míssil. Para atualizar a rota em pontos pré-determinados, o sistema compara a imagem recebida do perfil do terreno abaixo com um mapa em relevo, digitalizado, inserido na memória de seu computador, antes do lançamento. Futuramente o AGM-86 será substituído pelo AGM-129 ACM (Advance Cruise Missile), de dimensões semelhantes, mas com alcance superior (3.000 km), maior precisão e características stealth, como um nariz mais plano e uma fuselagem menos detectável por radar ou infravermelho.
[editar] Mísseis nesta Categoria
- BrahMos
- Babur
[editar] Referências
- ^ "McDonnell Douglas: History — New Markets," Website da Boeing.