CASA C-212-100 Aviocar
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CASA C-212 Aviocar | |
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Descrição | |
Fabricante | CASA — Construcciones Aeronáuticas SA (Espanha), sob licença de Nurtario (INTA) Indonésia |
Primeiro vôo | |
Entrada ao serviço | |
Missão | Transporte táctico ligeiro |
Tripulação | 2 pilotos e 1 mecânico |
Dimensões | |
Comprimento | 15,2 m |
Envergadura | 19,00 m |
Altura | 15,20 m |
Área (asas) | 40,00 m² |
Peso | |
Tara | kg |
Peso total | 3650 kg |
Peso bruto máximo | 6500 kg |
Propulsão | |
Motores | 2 x C-212-100 turbina Garret-Air Research TPE-331-5-251V |
Força(por motor) | 776 hp kN |
Performance | |
Velocidade máxima |
360 km/h (Mach: ) |
Alcance bélico | km |
Alcance | 1920 km |
Tecto máximo |
7600 m |
Relação de subida | m/min |
Armamento | |
Metralhadoras | {{{metralhadoras}}} |
Mísseis/ Bombas |
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CASA C-212-100 é um avião bimotor turbohélice, com revestimento metálico, com rampa de acesso para carga. Tem a capacidade de transportar 18 passageiros ou 16 páraquedista com equipamento completo ou 12 macas ou 2000Kg de carga.
Índice |
[editar] Emprego na Força Aérea Portuguesa
A Força Aérea Portuguesa encomendou os CASA C-212 com o objectivo de serem empregues na Guerra do Ultramar primáriamente nas missões de transporte tático e logístico e de evacuação de feridos, complementando as aeronaves Dornier Do 27 e substituindo os Douglas C-47 ainda ao serviço.
As 26 aeronaves começaram a ser recebidas ainda, em 1974 e em príncipios de 1975, sendo colocadas na Esquadra 32, da Base Aérea Nº 3. Devido à revolução de 25 de Abril de 1974 já não foram enviadas para África como previsto.
Os primeiros quatros aviões pertenciam a uma série designada CASA C-212-100-A-Aviocar, as restantes designadas C-212-100-A-2P Aviocar porque foram sujeitas a algumas modificações solicitadas pela Força Aérea.
Foram as primeiras aeronaves turbohélice da FAP.
Em 1975 foram redistribuídos ficando alguns aviões colocados na Base Aérea Nº1, na Esquadra de Reconhecimento Fotográfico para o qual foram devidamente adaptados. Outros foram colocados na Esquadra 41, da Base Aérea Nº 4, com missão de transporte aéreo geral e busca e salvamento.
O CASA C-212-100 deverá começar a ser substituído em 2007 pelo novo EADS CASA C-295.
[editar] Participação em licitação da Força Aérea Brasileira
A Força Aérea Brasileira, FAB, precisa substituir os Embraer Bandeirante, que estão no fim de sua vida útil. A possibilidade de atualizá-los foi descartada pela Embraer, que desde sua fabricação tem se direcionado para a fabricação de aviões maiores e de maior conteúdo tecnológico. Numa licitação da qual também participaram o Skytruck polonês e o LET checo, o C-212 foi escolhido para ser fabricado pela própria FAB, apesar de seu alto custo. O resultado da licitação tem sido contestado[1].
[editar] Referências
- ↑ Substituto do Bandeirante será feito em São Paulo, [O Estado de São Paulo], 2006-08-22, lido em 2006-08-22.