Celibato
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O celibato é o estado de uma pessoa solteira, sexualmente abstinente, que fez voto de castidade. Tal voto é exigido pela Igreja Católica a todas as hierarquias sacerdotais, e também aos probacionistas (padres e freiras) por algumas escolas iniciáticas ocultistas.
A Igreja Católica costuma justificar sua atitude como um ato de fé baseado na vida de Jesus Cristo, que, de acordo com ela, teria sido solteiro. No entanto, afirmam historiadores que a prática foi implementada apenas após o final do primeiro milênio ou seja, na Idade Média, para evitar que a Igreja perdesse posses em eventuais disputas de herança.
Até ao Concílio de Trento, o clero regular, das ordens religiosas, conventos e mosteiros era celibatário, ao passo que o clero secular, os ditos padres diocesanos, tinham a sua família. Na medida em que os celibatários eram mais livres e disponíveis, foram-se destacando em relação ao clero secular. Já no século IV, quando do Concílio de Elvira, começou-se a promover na Igreja Católica, o celibato entre os padres. Neste concílio provincial (Elvira era uma cidade romana, junto a Granada) foi imposta a "continência sob pena de degradação". Com o passar dos séculos, avanços e recuos, o celibato só seria definido como regra no concílio de Trento que se realizou entrre 1545-1563. Contudo a lei acabou por se impôr no Ocidente nunca se prolongando até ao Oriente, onde existem padres católicos que não são celibatários e são, no entanto, aceitos pela Igreja.