Cem Anos de Solidão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cem anos de solidão, Cien Años de Soledad no título original, é um livro de Gabriel García Márquez, escrito na década de 1960, publicado pela primeira vez em 1967 e considerado um marco da literatura latino-americana. No estilo de realismo fantástico, Cem Anos de Solidão é um pesado volume, com mais de 350 páginas, que cativou milhões de leitores e ainda atrai milhares de fãs à literatura constante de Gabriel García Márquez. Quinze anos após sua publicação, em 1982, Márquez ganhou o Prêmio Nobel de Literatura.
Toda a narrativa se passa na fictícia cidade colombiana de Macondo, que se parece muito com Aracataca, cidade onde o autor nasceu. O livro mostra a trajetória da família Buendía, desde a fundação de Macondo até a sétima geração.
Muitos falam da necessidade de se ler Cem anos de solidão com um caderninho do lado, para se traçar a árvore genealógica da família Buendía e compreender a teia de personagens que vai sendo criada à medida que os anos avançam. No entanto a real essência está em ver a história além de seus personagens e entender o círculo que se fecha ante às previsões de um fim anunciado. Há diversos elementos que se entrelaçam formando um conjunto bastante interessante, pois, como disse Pablo Neruda, "este é o melhor livro escrito em castelhano desde Quixote".
Índice |
[editar] Resumo
Considerado um dos melhores livros de literatura latina ja escritos, sua história passa-se numa aldeia remota na América Latina chamada Macondo. Esta pequena povoação foi fundada pela família Buendía – Iguarán. A primeira geração desta família peculiar são José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán, que apesar de muito diferentes se amam profundamente. Este casal teve três filhos: José Arcadio, que era um rapaz forte, viril e trabalhador; Aureliano, que contrasta interiormente com o irmão mais velho no sentido em que era filosófico, calmo e terrivelmente introvertido; e por fim, Amaranta - filha de um grupo de índios que passa a conviver na casa - a típica dona de casa de uma família de classe média do século XIX. A estes, juntar-se-á Rebeca, que foi enviada da antiga aldeia de José Arcadio e Ursula, sem pai nem mãe. A história desenrola-se à volta desta geração e dos seus filhos, netos, bisnetos e trinetos, com a particularidade de que todas as gerações foram acompanhadas por Úrsula (que viveu durante 150 anos). Esta centenária personagem dará conta que as características físicas e psicológicas dos seus herdeiros estão associadas a um nome: todos os José Arcadio são impulsivos, extrovertidos e trabalhadores enquanto que os Aurelianos são pacatos, estudiosos e muito fechados no seu próprio mundo interior. Os Aurelianos terão ao longo do livro a missão de desvendar os misteriosos pergaminhos de Melquíades, o Cigano, que foi amigo de José Arcadio Buendía. Estes pergaminhos tem encerrados em si a história dramática da família e apenas serão decifradas quando o último da estirpe estiver às portas da morte. Tem um final magnifico que faz ter valido a pena toda a leitura.
[editar] Personagens
[editar] Primeira Geração
[editar] José Arcadio Buendía
Homem empreendedor, que tentou organizar de modo democrático. Alimentou, durante muitos anos, a sua amizade com o cigano Melquíades, que o punha a par das novidades que descobria ao longo das suas viagens pelo mundo. Após ter enlouquecido, foi amarrado a uma árvore, a que permaneceu preso, mesmo após ter sido libertado das cordas que o amarravam. Pois bem, este era José Arcadio Buendia.
[editar] Úrsula Iguarán
É a matriarca da família Buendía-Iguarán. Úrsula, esposa de José Arcadio Buendía é dentre as personagens a mais velha que para de contar sua idade por volta dos 145 anos. Úrsula é uma mulher que batalha tudo por sua família sem medir esforços, uma mulher de uma sensibilidade e atinada para os negócios que salva a família numa certa altura do romance. Uma mulher que sabe o que faz e parece ter em seu destino luto pelos homens da família. É realmente uma personagem muito forte no livro que em todas as fases do livro está caracterizado sua presença forte e só para de sê-la quando a idade não permite mais. É a cabeça da família, que toma as decisões que acha justa, como uma mãe determinada faz.
[editar] Segunda Geração
[editar] José Arcadio
Filho mais velho de José Arcádio Buendia e Ursula, é batizado com o nome do pai
[editar] Aureliano
Segundo filho de José Arcádio Buendia e Ursula - é batizado com o nome do Avó - Pai de José Arcádio
[editar] Amaranta
Terceira filha de José Arcádio Buêndia e Ursula - é batizada com o nome da
[editar] Terceira Geração
[editar] Arcadio
Filho de José Arcadio com Pilar Tera. É morto tentando fazer um revolução liberal em Macondo. Tem dois filhos com Santa Sofia de La Piedad
[editar] Aureliano José
Filho de Aureliano com Pilar Ternera, é morto com um tiro nas costas ao sair correndo de uma peça teatral, depois de desacatar um coronel em plena guerra
[editar] Quarta Geração
[editar] Remédios, a Bela
Uma personagem que tem um fascínio sem igual. Pois entre os personagens que há no livro é a mais pura. Sendo ela a mulher mais bonita que existiu no mundo podendo ter qualquer homem para si não se envolveu nunca com nenhum dos que a seguiam e até os que morreram por ela. Chamada no livro de Remedios, a bela, é uma garota que cresceu sem malícas ou pensamentos complexos, queria apenas viver, comer, dormir. Remedios, a bela não entendia por que as pessoas complicavam a vida. Era tão desprovida de qualquer conceito de vida que achava natural andar nua, por exemplo, e ria na cara dos homens que a pediam em casamento.
[editar] José Arcadio Segundo
Herdeiro do espírito anarquista do Coronel Aureliano Buendía, José Arcadio lidera uma greve geral do trabalhadores da companhia bananeira. Com a greve os trabalhadores são exterminados em uma estação de trem. No entanto, José Arcadio sobrevive. Os fantasmas desse dia o atormentam até o dia de sua repentina morte.
[editar] Aureliano Segundo
Era esbanjador e tocava acordeão nas festas que promovia. Era receptivo mesmo com os forasteiros. Apesar de casado com Fernanda del Carpio, entranhava-se em um amor intrínseco com a cumcubina Petra Cotes, até a sua também morte repentina no mesmo instante que o irmão gêmeo José Arcadio Segundo
[editar] Quinta Geração
[editar] Amaranta Úrsula
Estudará em Bruxelas onde se casará com um homem de posses chamado Gastón. Depois se apaixonará por Aureliano
[editar] Renata Remedios
Filha de Aureliano Segundo e Fernanda, estuda para agradar sua mãe que tem sonhos aristocráticos. Ao voltar para Macondo se relaciona com um rapaz que gerará Aureliano. Fernanda a manda Renata para um convento de onde ela nunca mais saiu.
[editar] Sexta Geração
[editar] Aureliano Babilonia
Filho bastardo de Renata, é confinado a viver em casa pois Fernanda não podia conceber a existencia de um filho bastardo em sua linhagem. Ele traduzirá os pergaminhos de Meláquides e será o pai do último Buêndia
[editar] Sétima Geração
[editar] Aureliano
Ultimo da linhagem dos Buendía. Nasce com o rabinho de porco sendo filho de Amaranta Úrsula e Aureliano que eram da mesma família e cederam á tradição: que duas pessoas pessoas da mesma família não poderiam establecer uma relação sexual pois o filho nasceria com um rabo de porco.