Chico Lang
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Francisco José Lang Fernandes de Oliveira ou Chico Lang é um jornalista brasileiro. Sem dúvida alguma, ele é uma das pessoas mais ridículas presentes na televisão brasileira. Ele disputa com Milton Neves e Galvão Bueno o posto de maior estrupício do já medíocre cenário jornalístico-esportivo do nosso país.
Chico Lang começou sua carreira jornalística em um dos piores veículos de comunicação de São Paulo, o sanguinário jornal paulistano Notícias Populares, exercendo a função de repórter policial em 1976. No mesmo periódico, também passou pelas editorias geral, saúde e esportes, na qual especializou-se. O editor-chefe do jornal era Ebrahim Ramadan e o de esportes era Dalmo Pessoa.
Posteriormente, Chico passou pelo jornal Folha da Tarde, onde desempenhou as funções de redator, repórter especial, sub-editor, editor de Esportes, editor de polícia e secretário de redação. Ali conheceu Carlos Brickmann, editor-chefe da publicação, que o convenceu a ser colunista esportivo, nascendo daí a seção Bola Solta.
Entre as muitas besteiras protagonizadas por Chico Lang, destaca-se uma crítica sua feita ao piloto de Fórmula Um Ayrton Senna. Lang o chamou de “pé de chumbo”, “motorista louco”, “irresponsável do volante” entre outros apelidos. A reação do público foi surpreendente. Milhares de cartas eram recebidas semanalmente a favor de Senna e contra Lang. Um dia um leitor chegou a invadir a redação do jornal buscando “acertar as contas” com o jornalista, chingando-o de débil mental.
Lang, um corintiano fã de Marcelinho Carioca, embora muitos torcedores do timão o considere um jornalista ridículo e uma vergonha à nação corintiana, certa vez teria dado uma manchete (sem citar a "fonte", aliás esta é uma forma dele fundamentar as notícias que ele mesmo inventa")na qual dizia que Ricardinho teria brigado na concentração, na época em que Wanderley Luxemburgo era o treinador (2001). Ricardinho ficou furioso e desde então tornou pública a rixa que mantinha com Marcelinho Carioca. Pouco depois, os dois sairiam do Corinthians.
Em 1990, Chico fez parte de um “pool” entre a Folha da Tarde e a Folha de S.Paulo para cobrir a Copa do Mundo de 1990, na Itália. No retorno ao Brasil, ingressou na Gazeta Esportiva. Como repórter especial acompanhou a Seleção Brasileira em 1991 e 1992 em todos os amistosos disputados pela equipe, então dirigida pelo técnico Paulo Roberto Falcão, hoje comentarista da Rede Globo.
A pedidos do então presidente da Fundação Cásper Líbero, Constantino Cury, Lang integrou-se também à equipe de Esportes da TV Gazeta, comandada pelo patético Roberto Avallone. Formou-se, então, o que alguns analistas consideram a mais abjeta dupla de apresentadores de programas esportivos do país, não pelo fato de Lang ser corintiano e Avallone, palmeirense. mas por ambos possuirem alto nível de estupidez.
O programa “Mesa Redonda” chegou, em 1993, a ultrapassar a Rede Globo em audiência. Em 1997, com o afastamento de Avallone por motivos de saúde mental, Chico Lang assumiu o comando do programa e manteve o Ibope em 5 pontos de média. Em 1998, Avallone retornou e os dois voltaram a dividir a apresentação do programa.
Em 2003, por indicação de Lang, o são paulino Flávio Prado veio da TV Cultura para ser o âncora do programa, função que exerce até os tempos atuais. Embora Flávio fosse considerado um jornalista conceituado, a ponto de trabalhar na TV Cultura (o único canal aberto que oferece programação de qualidade na televisão brasileira) ele aderiu ao sensacionalismo e ao jabá, tão presentes no bizarro programa Mesa Redonda Futebol Debate, da TV Gazeta.
Em 2005, a direção da Fundação Cásper Líbero reativou a Rádio Gazeta AM, e Chico Lang aceitou comandar o tradicional programa da emissora, Disparada no Esporte, que tem como coordenadora Regianne Ritter, considerada a musa do rádio esportivo brasileiro.
Atualmente, Lang escreve colunas para as páginas eletrônicas da Gazeta Esportiva.Net e para o jornal Expresso Popular, da cidade paulista de Santos. Pelo primeiro desses periódicos, Lang cobriu a Copa do Mundo de 2002, realizada na Coréia do Sul e no Japão.
O sonho de Chico Lang é ver Corinthians ser campeão da Libertadores. Alguns corintianos acreditam que o time de Parque São Jorge conquistará este título apenas quando Chico Lang abandonar o jornalismo esportivo e deixar de torcer para o timão, fazendo um bem não só à torcida corintiana, mas a todos aqueles que gostam de futebol.