Constança Manuel
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Dona Constança Manuel ou Constança Manoel, infanta de Castela (1320 - 13 de Novembro de 1345), dama castelhana, era filha de Constança de Aragão e João Manuel, príncipe de Vilhena e tutor de Afonso XI de Castela, sendo portanto neta materna de Branca de Anjou, princesa de Nápoles e de Jaime II de Aragão.
Casou em primeiras núpcias com Afonso XI de Castela, pupilo de seu pai, filho de Constança de Portugal e de Fernando IV de Castela, que a repudiou (1325).
Casou depois com D. Pedro I de Portugal, seu primo afastado ( pois a mãe de Pedro, Beatriz de Castela era bisneta de Fernando III de Castela) (pela mãe, teve três filhos, entre eles o futuro D. Fernando I.
No séquito de aias que trouxe consigo de Castela, seguia Inês de Castro, jovem galega pela qual o jovem príncipe português a viria a trocar.
As rainhas de Portugal contaram, desde muito cedo, com os rendimentos de bens, adquiridos, na sua grande maioria, por doação. D. Constança Manuel recebeu como dote as vilas de Montemor-o-Novo, Alenquer e Viseu.
Faleceu desgostosa coma traição do marido, aos 25 anos, ainda antes de este subir ao trono português, devido ao parto do seu filho Fernando, pelo que jamais foi considerada rainha de Portugal.
[editar] Descendência
- Primeiro casamento: Afonso XI de Castela, (1325)
- Segundo casamento: Pedro I de Portugal
- Luís de Portugal (1340)
- Maria, princesa de Portugal (1342-1367), casada com Fernando, príncipe de Aragão
- Fernando, rei de Portugal (1345-1383)
Tem o mesmo nome CONSTANÇA MANUEL a condessa de Atalaia e duquesa de Tancos, nascida em 1719, morta em 29 de agosto de 1791. Em «Nobreza de Portugal», tomo III, página 416 diz-se que: «sucedeu em todos os senhorios, alcaidarias-mores e comendas de seu pai» o 6º conde de Atalaia e se tornou 7ª condessa da Atalaia, 2ª duquesa de Tancos.
Casou em 8 de fevereiro de 1746 com seu tio materno D. Duarte Antonio da Câmara (13 de outubro de 1693-29 de junho de 1779) 5º conde de Aveiras por seu 1º casamento com a 5ª condessa de Aveiras, 2º Marquês de Tancos por este seu casamento. Era filho do 2º conde da Ribeira Grande. Serviu no exército como voluntário no Alentejo desde 1709. Foi tenente-general, conselheiro de Guerra, governador das Armas do Alentejo, depois da Estremadura, deputado da Junta dos Três Estados, gentil-homem da casa do Infante D. Francisco, Duque de Beja, veador da Rainha D. Maria Ana, gentil-homem da Câmara de El-Rei, etc.
Enviuvando, Constança Manuel foi camareira-mor da Rainha D. Maria I de Portugal e elevada, em virtude dessa circunstância, a Duquesa de Tancos, por carta de 22 de abril de 1790. O título de condessa de Atalaia lhe foi renovado por D. João V de Portugal em carta de 2 de fevereiro de 1746 e elevada a Marquesa por D. José I de Portugal por carta de 14 de setembro de 1768. O título de marquês foi tornado extensivo ao marido por carta do dia do casamento, 8 de fevereiro de 1746, por D. João V, sendo-lhe concedido acrescentamento por uma vida no título a 15 de maio de 1777 (Maria I).
Foi sucedida por sua filha D. Domingas Manuel de Noronha (1753-1827) 8ª condessa da Atalaia, 3ª Marquesa de Tancos, condessa de Vimioso por casamento. Categoria: marquesados de Portugal