Cultura da Inglaterra
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[editar] A história da Inglaterra
O território inglês é ocupado pelos celtas no século VII a.C. A presença romana inicia-se em 55 a.C. e prolonga-se até o século V, quando tribos germânicas (anglos, saxões e jutos) invadem o país. Navegadores vikings o conquistam no século VIII. Em 1066, os normandos ocupam a Grã-Bretanha. Em 1215, nobres ingleses impõem ao rei a Magna Carta, que limita seu poder em benefício dos senhores feudais. Para tomar decisões, os monarcas passam a consultar o Parlamento, formado por representantes do clero e da nobreza.
Com a Guerra dos Cem Anos, a Inglaterra perde suas possessões na França e mergulha em um sangrento conflito interno: a Guerra das Duas Rosas, uma disputa do trono entre as famílias York e Lancaster. A paz é obtida por Henrique VII, que reinou entre 1485 e 1509. Ele inaugura a dinastia Tudor e restabelece a autoridade real sobre a nobreza e o clero. Henrique VIII, no trono de 1509 a 1547, aproveitando-se do fato de o papa não autorizar seu divórcio, rompe com a Igreja Católica, toma as propriedades do papado e funda a Igreja Anglicana, da qual se torna chefe.
Os novos monarcas tentam fortalecer o poder da Coroa, mas fracassam. Em 1688, Jaime II é deposto na Revolução Gloriosa, que consolida a Monarquia constitucional. Em 1707, é formado o Reino Unido, que reúne Inglaterra, Escócia e País de Gales. A Irlanda é integrada em 1801.
A Revolução VI. Em setembro de 1939, as tropas de Hitler invadem a Polônia. O Reino Unido e a França declaram guerra à Alemanha. Em 1940, o primeiro-ministro Arthur Chamberlain é substituído por Winston Churchill, que chefia um gabinete de guerra formado por conservadores e trabalhistas. Duramente bombardeado pelos alemães, o país vence a Segunda Guerra Mundial, ao lado dos EUA e da URSS.
Em 1945, Churchill perde a eleição para o trabalhista Clement Atlee, que estatiza indústrias. Os conservadores voltam ao poder em 1951. No ano seguinte, Jorge VI morre e é sucedido por sua filha, a rainha Elizabete II. Os trabalhistas, liderados por Harold Wilson, retornam ao poder em 1964. À crise econômica junta-se o agravamento do conflito nacionalista na Irlanda do Norte (Ulster). Em 1970, o conservador Edward Heath se torna primeiro-ministro. O governo britânico envia tropas à Irlanda do Norte em 1972 para combater o terrorismo do Exército Republicano Irlandês (IRA), organização que luta pela independência do Ulster até 2005. A entrada do país na Comunidade Econômica Européia, atual União Européia, em 1973, não diminui os problemas econômicos. Harold Wilson volta ao poder em 1974. Dois anos, depois é substituído por James Callaghan.
[editar] Thatcherismo
Em 1979, os conservadores derrotam os trabalhistas, liderados por Margaret Thatcher. Nos anos 1980, a maior parte do setor público é privatizada e os sindicatos são enfraquecidos. O desemprego cresce, mas é compensado pela descoberta de petróleo no mar do Norte. Em 1982, Thatcher colhe os frutos da vitória britânica na Guerra das Malvinas contra a Argentina e vence novamente as eleições. Entre 1984 e 1985, ela enfrenta uma greve de mineiros que se estende por mais de um ano, sem fazer concessões, consolidando o apelido de Dama de Ferro e abrindo caminho para nova vitória eleitoral em 1987. No entanto, as críticas a Thatcher aumentam, tanto na sociedade quanto em seu próprio partido. Em junho de 1990, a primeira-ministra renuncia e é sucedida por John Major.
[editar] Crise no Ulster
O primeiro-ministro John Major tenta negociar a paz na Irlanda do Norte desde 1994. Por 17 meses, o IRA obedece a uma trégua, até que em fevereiro de 1996 a organização explode uma bomba no centro financeiro de Londres, matando duas pessoas e ferindo 100. As negociações de paz só recomeçam em 10 de junho, sem a participação do Sinn Féin, braço político do IRA, que recusa nova trégua. Pressões internas e externas, principalmente dos EUA, levam Major a aceitar a entrada do Sinn Féin nas negociações. O IRA, porém, é contrário ao modo como o processo é conduzido. Em outubro explode uma bomba contra o quartel-general das forças britânicas na Irlanda do Norte.
[editar] Morte de Diana
Na madrugada de 31 de agosto de 1997, morre em acidente de trânsito em Paris a princesa Diana, divorciada do príncipe Charles desde agosto de 1996. A morte da princesa provoca intensa comoção nacional e críticas à família real, acusada de insensibilidade. Seus funerais são assistidos por mais de 1 milhão de pessoas nas ruas e transmitidos pela TV ao mundo inteiro.