Dinah Silveira de Queiroz
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Dinah Silveira de Queiroz (São Paulo, 9 de novembro de 1911 — Rio de Janeiro, 27 de novembro de 1982) foi uma escritora brasileira.
Seu pai, advogado, foi autor de uma enciclopédia brasileira e ela e a irmã, a jornalista Helena Silveira, sempre foram acostumadas a ler desde pequena, com o pai, obras de H.G. Wells.
Dinah estudou no Colégio Les Oiseaux, em São Paulo e se transformou em romancista, contista e cronista. Casou-se aos dezenove anos com o advogado Narcélio de Queiroz, que morreu em 1961. Pouco mais de um ano depois ela se casaria novamente, agora com o diplomata Dário Moreira de Castro Alves.
Seu primeiro livro foi Pecado, mas o grande sucesso chegou em 1939 com a publicação do romance Floradas na Serra com o qual ganhou o prêmio Antonio da Alcântara Machado da Academia Paulista de Letras.
Em 1954, outro grande sucesso. Em comemoração ao IV Centenário da Fundação da cidade de São Paulo ela publica A Muralha, uma saga que conta a história dos bandeirantes e da fundação da cidade.
Tanto Floradas na Serra como A Muralha ganharam adaptações para o cinema e para a televisão com muito sucesso. Floradas na Serra foi filmado em 1953 pela Vera Cruz com direção do italiano Luciano Salce e com Cacilda Becker e Jardel Filho nos principais papéis. Na televisão ganhou duas adaptações, uma na TV Cultura em 1981, na série Teleromance com Bete Mendes e Amaury Alvarez, e outra no início da década de 90, na TV Manchete, com Carolina Ferraz, Marcos Winter, Myriam Rios e Tarcísio Filho.
Já A Muralha] foi adaptada para a televisão em três oportunidades: a primeira, em 1961, em uma adaptação simples e sem muitos recursos de Benjamin Cattan para a TV Tupi; a segunda adaptação foi de Ivani Ribeiro, em 1968, para uma superprodução da TV Excelsior que reuniu todo o elenco de estrelas da casa na época, e em 2000, foi a vez de Maria Adelaide Amaral transformá-la em uma das minisséries mais caras da TV Globo e que já está disponível também em DVD.
Dinah foi também Adido Cultural da Embaixada do Brasil em Madri, na Espanha, e morou com o segundo marido, diplomata, na União Soviética, Itália e Portugal. Seu último romance, Guida, Caríssima Guida, foi publicado em 1981, mesmo ano em que foi escolhida para ocupar a Cadeira nº 7 da Academia Brasileira de Letras.