Discussão:Estética totalitária
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[editar] Tatlin
Retirei a referência à Tatlin pois ele esteve ligado ao construtivismo soviético, não ao realismo.--g a f msg 16:58, 16 Janeiro 2006 (UTC)
[editar] imagem na intro
Creio que a imagem está esmagando o texto introdutório. Gostaria de vê-la mais reduzida (acho que 300px não é medida ruim).--g a f msg 22:47, 16 Janeiro 2006 (UTC)
- Do outro modo, seria a imagem que ficaria esmagada. Com 300px, mal dá para distinguir as pessoas além do primeiro plano. Num artigo sobre a estética totalitária, não dá para ilustrar a grandiloqüência desta estética sem mostrar as multidões coreografadas como nos comícios de Nurembergue. Se reduzirmos a imagem, fica um espaço em branco. Há espaço livre, então por que não aproveitá-lo? --Pedro 22:59, 16 Janeiro 2006 (UTC)
Agora está em 400px. Acho que está bem melhor.--g a f msg 00:01, 17 Janeiro 2006 (UTC)
A versão em 400px estava muito melhor!!!! Por que a mudança???--g a f msg 15:11, 17 Janeiro 2006 (UTC)
- Discordo. Não permite distinguir os detalhes da imagem. Além disso, o texto pelo alto emoldura e diminui o impacto da ilustração e deixa um branco horrível na lateral.--Pedro 15:23, 17 Janeiro 2006 (UTC)
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- Para efeito de comparação:
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--g a f msg 15:31, 17 Janeiro 2006 (UTC)
- Compreendo a dificuldade, este é sempre um problema com que me deparo em artigos com uma extensa Tabela de conteúdo. O que costumo fazer é, ou aumentar o texto introdutório de maneira que não surja o tal "buraco branco" entre a tabela e a imagem (ex: Azulejo, Estilo gótico), ou retiro a tabela de conteúdo com __NOTOC__ (ex: Coluna (arquitectura)). Experimentem! Lusitana 19:11, 17 Janeiro 2006 (UTC)
Bom, já têm a terceira opinião. Mas já que cá vim posso dizer que na minha opinião, 500px embora tenha um detalhe muito bom, oprime um pouco o texto. Quem tiver 800x600, então só vê mesmo a imagem. Paulo Juntas ∽ 19:19, 17 Janeiro 2006 (UTC)
- Nem havia me tocado a respeito da resolução de tela! De fato, em 800x600, não se vê nada!--g a f msg 21:41, 17 Janeiro 2006 (UTC)
- OK, têm toda razão: não tinha pensado na resolução 800x600. Eu uso 1024x768. Mas ainda acho que fica melhor acima do texto, não emoldurado por ele. --Pedro 22:21, 19 Janeiro 2006 (UTC)
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- Então, faça as honras da casa. :o) --Pedro 00:40, 20 Janeiro 2006 (UTC)
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[editar] Violação de direitos autorais para adaptar
O usuário não-registrado de IP 200.97.72.24 faz uma adição com VDA, mas o conteúdo é bom. Será que ninguém se candidata a adaptar o texto abaixo para que ele possa ser aproveitado no verbete?
A primeira afirmação sobre arte degenerada foi proferida por Hitler em 1934. Três anos depois é organizada em Munique a Exposição de Arte Degenerada, que percorreu a Alemanha recebendo mais de três milhões de visitantes. Obras de Picasso, Paul Klee e outros foram exibidas ao lado de desenhos de internos de asilos psiquiátricos. Os nazistas menosprezavam a arte moderna, objetivando restituir a arte clássica. Uma crítica aos modernistas fundamentava-se na sua ligação com o pensamento bolchevique. Balela! A arte moderna é resultado das experiências culturais européias radicalizadas ainda no final do século XIX. A estética nazista reproduzia - coercitivamente - uma aspiração de elevação moral, rejeitando um olhar crítico sobre seu tempo. Para os nazistas a arte deveria criar efeito, tais como monumentalidade e grandiloqüência. Deveria também glorificar a pureza da raça ariana. Assim, judeus no campo étnico e comunistas no campo ideológico - seres, em sua visão, contaminados - deveriam ser combatidos. O conceito de arte degenerada possui esse propósito. Abaixo alguns artistas que consideramos à luz da referida exposição. Paul Klee, um dos pintores execrados, Arno Breker, que serviu à estética nazista representando uma arte naturalista e Anselm Kiefer, artista contemporâneo que exorciza o fantasma nazista na alma alemã. Paul Klee (1879-1940) Um dos pintores mais originais e individuais da arte moderna, o suíço Paul Klee apresenta obras de alegria e simplicidade. Seus valores afetuosos estão descritas por planos de cor, ressignificações simbólicas e influência da arte primitiva. Os nazistas, dada a sua mente dogmática, descobriram decadência e insurgências aos valores nobres, em suas delicadas pinturas. Em “O Peixe Dourado” cada detalhe cria um momento do sublime, em que a sobriedade do azul permite ao dourado se expandir. Sua devoção às cores acompanha sua trajetória artística. Arno Breker (1900-1991) Artista cooptado pelo nazismo, Breker teve suas obras do período pré-1945 destruídas por sua ligação com os oficiais do regime. Seu ideal de pureza remete à tradição helenista. O corpo atlético masculino é o exemplo de vigor que uma ideologia totalitária precisa comunicar. Uma cultura superior precisa de um povo superior. E a visão simplista sobre valores aceita a idéia de músculos e hierarquia ativarem a civilização. As obras de Arno Breker são melhor compreendidas a partir desses dois enfoques: a) enaltece a natureza e o corpo sob um apurado domínio técnico; b) em determinado momento, suas obras servem à propaganda nazista Anselm Kiefer (1945) A arte alemã da segunda metade do século XX expiou sua culpa totalitária nas imagens de Anselm Kiefer. Queimar esse nódulo que se incrustou na cultura alemã, foi objeto e princípio de seus trabalhos. Na obra “Quaternitat”, há a trindade dos fogos e uma serpente. O ambiente é um sótão, lugar muito usado pelas famílias alemãs para falar de seus segredos. A referência ao passado mortífero está representada pela serpente, como se afirmasse que quem viveu o holocausto sabe que o bem e o mal sempre estarão presentes. As marcas do horror são invisíveis, pois afetam nossa intimidade. Kiefer está sempre apontando o futuro de seu povo pelo enfrentamento elucidativo de uma história que muitos preferem esquecer.