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Francisco Craveiro Lopes - Wikipédia

Francisco Craveiro Lopes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Se procura pelo homónimo, avô do presidente Craveiro Lopes, que foi também militar, consulte Francisco Higino Craveiro Lopes (1838).


Francisco Higino Craveiro Lopes
Bandeira portuguesa

Presidente da República Portuguesa

O Presidente da República Marechal Francisco Higino Craveiro Lopes, envergando o traje oficial com a Banda das Três Ordens.
Ordem 11º Presidente
(2ºsob a vigência do Estado Novo)
Período 21 de Julho de 19519 de Agosto de 1958
Predecessor Óscar Carmona
Sucessor Américo Thomaz
Nascimento 12 de Abril de 1894
Lisboa, Portugal
Falecimento 2 de Setembro de 1964
Lisboa, Portugal
Primeira-dama Berta da Costa Ribeiro Arthur
Profissão
Partido político União Nacional


Francisco Higino Craveiro Lopes (Lisboa, 12 de Abril de 1894Lisboa, 2 de Setembro de 1964) foi um político e militar português, tendo sido o décimo terceiro presidente da República Portuguesa (terceiro do Estado Novo), entre 1951 e 1958.

Era filho de João Carlos Craveiro Lopes, general do exército português e governador-geral da Índia Portuguesa, e de Júlia Clotilde Salinas Cristiano.

Frequentou e concluiu o Colégio Militar a 23 de Julho de 1911, após o que ingressou na Escola Politécnica de Lisboa.

Alistou-se como voluntário no Regimento de Cavalaria 2, também em 1911.

Como primeiro sargento-cadete tira o curso de Cavalaria na antiga Escola do Exército, ingressando posteriormente na Aeronáutica Militar.

Em 1915 é mobilizado para a fronteira Norte de Moçambique, onde em Novembro de 1916, defrontando tropas alemãs durante a Primeira Guerra Mundial, se destingue com bravura na defesa do forte de Newala e combates de Kiwambo:

«Em Março de 1915 dá-se a declaração de guerra entre a Alemanha e Portugal. Receando-se um ataque a Moçambique vindo da colónia alemã do Tanganica (Malawi), organiza-se uma expedição a Moçambique sob o comando do Coronel Moura Mendes. Dessa expedição faz parte o Aspirante de Cavalaria Craveiro Lopes. À chegada a Lourenço Marques, este recebe um estandarte bordado pelas senhoras, para o conduzir como porta estandarte da expedição. O comando, (4º Esquadrão do Regimento de Cavalaria 3 - Dragões de Olivença, com 9 Oficiais e 101 Praças) recebe ordem para tomar Kionga, uma pequena faixa de território junto á Baia do mesmo nome a sul do rio Rovuma, que tinha sido ocupada à força pelos alemães em 1894. A acção é executada com sucesso sem encontrar resistência, por retirada do inimigo. Estabeleceram-se então vários postos de observação ao longo do rio Rovuma, a partir dos quais se faziam reconhecimentos em território inimigo. Nestes reconhecimentos tornou-se notável a acção do então Alferes Craveiro Lopes, que por várias vezes entrou em contacto com o inimigo, sustentando vivo combate com intrepidez digna de louvor. De seguida a marinha tentou uma travessia do rio para ocupar a margem alemã, mas apesar da bravura nos combates, teve que retirar. Foi então decidido pelo comando da metrópole enviar outro contigente e organizar uma travessia e ocupação da margem alemã em maior escala, o que se veio a verificar com sucesso, tendo também o Alferes Craveiro Lopes tomado parte na operação. Após a ocupação da margem norte do Rovuma, organizou-se uma coluna militar para marchar á conquista da fortificação de Newala, que é tomada; Dessa coluna faz parte o Alferes Craveiro Lopes, que segue depois no destacamento comandado pelo Major Leopoldo da Silva que persegue os alemães em debandada. Craveiro Lopes comanda o serviço de reconhecimento e observação e mais uma vez é ele que primeiro troca tiroteio com o inimigo, e fá-lo de tal forma que mereceu os maiores louvores. Infelizmente o comandante do destacamento é morto por fogo inimigo e as forças tiveram que voltar para Newala, sob o comando firme e sereno do Alferes Craveiro Lopes. No entanto a forma deficiente como foram organizadas as expedições pelos comandos na Metrópole, nomeadamente a falta de rendição das tropas doentes, as faltas de abastecimentos e medicamentos, e os transportes para suprir as necessidades das tropas, tornaram inútil ou quase inútil todo o esforço desprendido nestas gloriosas acções: Newala foi cercada de novo pelos alemães e as tropas Portuguesas tiveram que retirar por falta de efectivos, falta de munições, falta de mantimentos e devido ás doenças que grassavam entre os sobreviventes

Recebe por estas acções em 1917, aos 23 anos, a Cruz de Guerra e é feito Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada. Segundo reza o louvor: «Em Newala mostrou grande valor militar e coragem fazendo fogo com uma metralhadora do fortim, serviço que não lhe competia, expondo-se e arriscando a sua vida, porque o inimigo não poupava a sua posição...»

Casou em 1917 com Berta da Costa Ribeiro Arthur de quem teve 4 filhos: João Carlos Craveiro Lopes, coronel de cavalaria; Nuno Craveiro Lopes, alferes miliciano piloto aviador, e arquitecto; Maria João Craveiro Lopes; Manuel Craveiro Lopes, tenente coronel da força aérea, e comandante de aviação comercial.

Tira em 1918 o curso de piloto militar, na Escola de Aviação francesa, em Chatres, sendo na altura promovido a tenente.

Dirige-se de novo a Moçambique em 1918.

Em Março de 1922, exerce as funções de instrutor de pilotagem, como capitão piloto aviador.

Em 1925 sofre um desastre tripulando um avião Fairey, ficando ferido. Em 1926, colocado na Aeronáutica Militar, é nomeado director da Divisão de Instrução da Escola Militar, cargo que exerce até 1929, voltando a exercer a mesma função em 1932, e também em 1939, por curtos períodos.

Faz o levantamento aéreo de Goa, Damão e Diu (1929) e ainda o 1.º voo de Correio aéreo Goa-Bombaim-Goa num avião monomotor De Havilland DH-80A "Puss Moth" (em 1930).

Nesse mesmo ano, como major, exerce as funções de chefe da Repartição do Gabinete do governador-geral da Índia.

De 1933 a 1934 ocupa a chefia do Gabinete do governador-geral da Índia, cargo que volta a exercer alguns meses em finais de 1936. É, em 1934, governador interino do distrito de Damão, cargo mais tarde confirmado com as atribuições de intendente, sendo mesmo encarregado do Governo-Geral da Índia em 1936, a título interino, cargo que desempenha até 1938.

Em 1939, como tenente-coronel, comanda a Base Aérea de Tancos.

Comandante-geral da Aeronáutica em 1941, negocia as condições de utilização da Base Aérea dos Açores pelos Estados Unidos, após o que é designado comandante da Base Aérea dos Açores.

Em 1943, tira o curso de Altos Comandos e é chamado para o Instituto de Altos Estudos Militares com funções docentes.

De 1944 a 1950, exerce as funções de comandante-geral da Legião Portuguesa.

De 1945 a 1949 é eleito, pelo distrito de Coimbra, representante na Assembleia Nacional, cargo que acumula com o de comandante da Base Aérea da Terceira.

Em 1945 é promovido a brigadeiro e em 1949 a general.

Em 1951 é nomeado comandante da terceira Região Militar, cargo que acumula com as funções docentes no Instituto de Altos Estudos Militares.

Nesse mesmo ano, pouco após a morte de Carmona, é indigitado pela União Nacional como candidato às eleições presidenciais, sendo eleito a a 21 de Julho de 1951. (interinamente, a presidência da república foi assumida por Salazar).

Apesar de ter sido julgado um candidato capaz de suscitar consensos, cedo viria a revelar a sua frieza nas relações com o Presidente do Conselho e a demonstrar até, uma certa simpatia pelos oposicionistas. Por isso mesmo, não foi proposto para um segundo mandato presidencial.

Depois de retirado da política activa, foi feito Marechal do Exército; ao mesmo tempo, manteve sempre os contactos com os líderes da Oposição, e parece ter estado associado ao golpe de Botelho Moniz, em Abril de 1961.

Veio a falecer em Agosto de 1964, aos 70 anos, durante a noite, em situação pouco clara (enfarte de miocárdio?).

[editar] Testemunhos

  • Dele escreveu Manuel Homem de Mello:
«Craveiro Lopes foi um homem em cuja família se respirou sempre os ares militares. Uma tradição mantida desde o século XIX. O bisavô e o avô tinham sido ilustres militares. Seu pai também o foi.
Com uma família de militares, era natural que Francisco Higino Craveiro Lopes seguisse também a carreira das armas.
O nome de Craveiro Lopes como um homem a ser indigitado para a Presidência da República surge por um mero acaso. Procurava-se um sucessor para o marechal Carmona, num momento político de melindre. Os militares estavam inquietos e a oposição também. Já se punha com alguma frequência a substituição de Salazar.
Craveiro Lopes era, na altura, um ilustre desconhecido com uma folha de serviço exemplar, de grande integridade pessoal, leal e isento de manipulação política. Visto pela óptica do regime, Craveiro Lopes, talvez fosse o homem ideal para reunir em torno da sua figura o consenso das oposições.
Candidato proposto pela União Nacional, acabou por ser o único candidato à Presidência, já que Ruy Luís Gomes seria rejeitado e Quintão Meireles desistiu antes das eleições.
A 21 de Julho, ao ser eleito nada fazia prever que esta Presidência acabasse por ser problemática, um verdadeiro estorvo, para o regime. Os problemas surgiram desde o início.
Entre Craveiro Lopes e o presidente do Conselho as relações foram sempre frias e formais. O feitio das duas personalidades nunca poderia produzir relações amistosas. Poderia, no entanto, ter havido alguma empatia o que nunca se verificou.
Craveiro Lopes com o decorrer dos anos vai-se sentindo cada vez mais humilhado e vexado. Os discursos eram modificados, os projectos recusados ou protelados, as convocações da Presidência ao Governo ignoradas.
Era uma personalidade que não estava habituada a ser apenas um elemento decorativo, a desempenhar um papel passivo, sem uma actuação directa e visível. Como militar fora habituado a agir.
Marcelo Caetano na sua obra Minhas Memórias de Salazar ao analisar a personalidade do Presidente refere que este não tinha sido talhado para aquele tipo de funções. Funções de um moderador, sem iniciativa, sem papel governativo. Um mero símbolo da unidade nacional e de guardião das instituições.
A oposição, por seu lado, foi-se acercando do Presidente.
Com Craveiro Lopes foi nascendo a esperança de mudança.
Por meio de cartas, pedidos de reuniões, audiências davam-lhe conta do que se passava no País. Veiculavam a questão da censura, da falta de liberdade de reunião, da questão do sufrágio, etc.
Do outro lado, o regime não pretendeu nunca um Presidente que quisesse exercer actividade governativa, ou que quisesse ter um papel activo. A situação foi-se tornando demasiado perigosa. Era necessário dar-lhe uma solução, antes que estivesse fora de controlo. Assim, o regime foi passando, a pouco e pouco, uma imagem negativa da personalidade de Craveiro Lopes, de forma a que pudesse ter justificação a sua substituição, em altura propícia.
Foi dando uma imagem do Presidente de inflexibilidade, de rigidez, de inacessibilidade. Acabou por ser conectado com a oposição ao regime, um homem disposto a substituir Salazar. Para passar esta última ideia Mário de Figueiredo foi o homem ideal ao fazer circular uma conversa, dita particular, que Craveiro Lopes teria tido com ele.
O ano de 1958 chegou. As eleições presidenciais também, tal como previsto pela Constituição.
Craveiro Lopes ambicionava um segundo mandato e Humberto Delgado afirmaria mesmo que não concorreria se o Presidente o fizesse.
A União Nacional, no entanto, escolheu Américo Tomás. Craveiro Lopes é afastado.
Recebe a distinção do macharelato ainda em 1958. Uma forma de compensação? Talvez! Ou uma forma de exigir lealdade? De qualquer forma era distinção atribuída aos Presidentes da República. No entanto, o seu envolvimento na tentativa de golpe militar de 13 de Abril de 1961 juntamente com Botelho Moniz e apoio dos EUA que estavam interessados na mudança de orientação da política Portuguesa nas colónias, é a manifestação concreta do seu inconformismo
«Um marechal na Conspiração - Apesar do verdadeiro "fascínio intelectual" que segundo os que o conheceram de perto, a personalidade de Salazar exercia sobre Craveiro Lopes, este jamais lhe perdoará a "traição" das presidenciais de 1958 em que lhe afirmou que o apoiaria e por trás manobrou para que fosse escolhido Américo Tomáz. Acha mesmo que o choque sofrido por D. Berta, sua esposa, poderá ter apressado a doença cardíaca que a leva à morte fulminante em Julho daquele ano, pouco tempo antes de abandonar as funções. E tudo isso, o leva a rever a sua ligação ao regime, a convencer-se do impasse do Salazarismo e a distanciar-se progressivamente da situação, após abandonar a presidência, durante a qual, por integridade pessoal, se tinha recusado a qualquer gesto de deslealdade.
Assim, Craveiro Lopes aproxima-se com outra intimidade dos movimentos reformistas, sempre sob a observação atenta da PIDE que nunca mais deixará de lhe seguir os passos e devassar a sua privacidade.
À espera do desenlace adiado das eleições de 1958, todas as correntes reformistas o encaram como "uma reserva e uma esperança da Nação". Na realidade Craveiro Lopes começa a aproximar-se de formas mais substanciais de conspiração. Provavelmente já teria tido algum contacto com a gorada "revolta da Sé", pois os oficiais que a promoveram, encabeçados pelo capitão Almeida Santos, estão perto da sua casa militar e são amigos de seu filho e ajudante-de-campo, major João Craveiro Lopes. Não admira por isso, que relativamente à "abrilada" de Botelho Moniz em 1961, o seu compromisso tenha sido total. Parece ter havido intenção por parte dos conspiradores de colocar Craveiro Lopes na chefia do Estado e Caetano à frente do Governo, apesar deste se ter distanciado sempre do "golpe". Ao contrário de Caetano que nunca aparece, Craveiro Lopes arrisca tudo. Enverga a farda de gala e vai para a Cova da Moura onde, na tarde do dia 13 de Abril, se reúne o comando do movimento para decidir do arranque militar.
É sabido como a conspiração terminou, pelas 5 horas da tarde, com os comandantes militares, na Cova da Moura, na presença do marechal Craveiro Lopes, já demitidos horas antes pela antecipação de Salazar, depois de um penoso processo de ameaças e hesitações arrastado pelos chefes militares desde os últimos dias de Março. Ou se ia para a desobediência e o afrontamento militar, ou se desistia. Os conjurados desistiram, insensíveis aos apelos de Craveiro Lopes. Apesar de os conspiradores terem tido as condições ideais para agir, tanto internamente como externamente, pois haveria inclusivamente um apoio disfarçado dos E.U.A., não há dúvida que a conspiração falhou pela inépcia, pela hesitação e pela cobardia política dos chefes militares golpistas, nos quais prevaleceu o espírito castrense da disciplina e o temor reverencial pelo poder instituído.
Profundamente desiludido com este novo desaire, Craveiro Lopes, a quem o regime não ousou tocar, retira-se praticamente da vida política.
Em finais de 1962 aceita ainda prefaciar um opúsculo de Homem de Mello, defendendo a necessidade de uma discussão nacional livre e aberta a todas as correntes da opinião Portuguesa, sobre a gravidade dos problemas que o País atravessa, nomeadamente sobre a questão da política colonial do regime, da qual sempre se tinha demarcado, propondo uma solução federalista. O livro foi apreendido durante algum tempo pela PIDE e o seu autor interrogado.
Depois foi o silêncio

[editar] Cargos, comendas e títulos

[editar] Visitas de Estado feitas durante o seu mandato

  • 1953 - 15 de Maio, visita a Espanha.
  • 1953 - 20 de Outubro, visita a Grã-Bretanha.
  • 1956 - 8 de Agosto, visita a União da África do Sul.
  • 1957 - 20 de junho, visita ao Brasil
  • Prefaciou a obra de Manuel José Homem de Melo, Portugal, o Ultramar e o Futuro, Lisboa, edição do autor, 1962.
  • Recentemente foram publicadas Cartas de Salazar a Craveiro Lopes 1951-1958, introdução e coordenação de Manuel José Homem de Mello, Lisboa, Edições 70, 1990.


Presidentes da República Portuguesa Bandeira de Portugal

I República
Manuel de Arriaga | Teófilo Braga | Bernardino Machado | Sidónio Pais | Canto e Castro | António José de Almeida | Teixeira Gomes | Bernardino Machado
II República
Mendes Cabeçadas | Gomes da Costa | Óscar Carmona | Oliveira Salazar | Craveiro Lopes | Américo Thomaz
III República
Junta de Salvação Nacional | António de Spínola | Costa Gomes | Ramalho Eanes | Mário Soares | Jorge Sampaio | Cavaco Silva

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