Junta de Salvação Nacional
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A Junta de Salvação Nacional foi um grupo de militares designados para sustentar o governo do Estado Português em Abril de 1974, após o golpe de estado que derrubou o Estado Novo. Esta Junta esteve em funcionamento entre 1974 e 1976, após o comunicado do presidente António de Spínola às 01:30 do dia 26 de Abril.
A Junta vinha prevista no programa do Movimento das Forças Armadas para o exercício político, até à formação de um governo civil, para precaver a destituição imediata do Presidente da República (o almirante Américo Thomaz) e Governo, dissolução da Assembleia da República e do Conselho de Estado, promulgando a lei constitucional 1/74 de 25 de Abril. A escolha do Presidente e Vice-presidente caberiam à própria Junta.
- General António Ribeiro de Spínola (presidente)
- General Francisco da Costa Gomes
- Brigadeiro Jaime Silvério Marques (Exército),
- General Diogo Neto (ausente em Moçambique),
- Coronel Carlos Galvão de Melo (Força Aérea),
- Capitão de Mar e Guerra José Pinheiro de Azevedo,
- Capitão de Fragata António Rosa Coutinho (Marinha).
Exerceu assim interinamente as funções da Presidência da República (de 26 de Abril a 15 de Maio, data em que designou como Chefe de Estado o presidente da Junta, António de Spínola) e da Presidência do Conselho (de 26 de Abril a 16 de Maio, data em que tomou posse o I Governo Provisório, chefiado por Palma Carlos[1]).
[editar] Notas
Precedido por Américo Thomaz |
Presidente da República Portuguesa (interino) 26 de Abril de 1974 - 15 de Maio de 1974 |
Sucedido por António de Spínola |
Precedido por Marcello Caetano |
Primeiro-ministro de Portugal (interino) 26 de Abril de 1974 - 16 de Maio de 1974 |
Sucedido por Palma Carlos |