Grupo de Serenatas da FMH
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[editar] História
No início da década de 80 do passado século, surge a primeira tuna de Lisboa: a Tuna do Instituto Superior de Educação Física (ISEF), mas que não usava o traje académico. Esta Tuna mista organizou, nos meados de 80, o Festival Internacional de Tunas de Cascais. Nos finais da década, este grupo dá origem à Tuna Maria. Esta é a primeira tuna feminina a surgir em Portugal – trajando de castanho – tendo-se extinguido no princípio dos anos 90. Alguns dos elementos desta tuna integraram o núcleo de fundadores da Tuna Académica da Faculdade de Motricidade Humana (FMH), a qual surgiu em 1991 pela mão de alunos do 3º Ano e da Associação dos Estudantes da Faculdade de Motricidade Humana (AEFMH), sendo uma tuna mista que já usava a capa e batina. Este grupo funcionou até finais de 1996, dando lugar ao Grupo de Serenatas da Faculdade de Motricidade Humana (GSFMH), fundado em Novembro do mesmo ano por alguns membros da anterior tuna, que deste modo asseguraram a continuação da tradição musical académica na FMH.
As suas características musicais de raiz tradicional portuguesa, com referência ao imaginário académico – serenatas às moças e boémia estudantil – explanam-se em melodias originais e adaptadas, com forte utilização de cordofones acústicos populares, numa singularidade musical contextualizada na estética das tunas académicas.
Das centenas de espectáculos efectuados, há que realçar as actuações havidas em actuações televisivas, na Expo98, Euro2004 e Rock in Rio, no Centro Cultural de Belém, em Conferências Inter-governamentais, bem como a digressão por Macau e Tailândia – com o seu projecto “Dançar Lisboa” –, sem esquecer as actuações em Espanha e por todo o Portugal – de Vilamoura a Chaves – com especial relevo para os seus três périplos açorianos e para a digressão à ilha de Porto Santo. Em Junho, o GSFMH organiza a Noite de Tunas de Oeiras, em parceria com o Município, na Estação Agronómica Nacional (Casa da Pesca), integrado nas Festas do Concelho, tendo já decorrido doze edições. A entrada é livre por tradição e o local de uma beleza assombrosa.
