Iberismo
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O iberismo é um movimento político que propõe a aproximação e a melhora das relações em todos os níveis entre Portugal e Espanha e, alcançar por último, a unidade política dos mesmos.
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[editar] Historia
O iberismo iniciou-se como tal no século XVIII, com o espanhol José Marchena, quem, em l'Avis aux espagnols, deu à doutrina um corte progresista, federal e republicano. Mas seu auge se deu durante o século XIX. No triênio liberal, na Espanha (1820 - 1823) as organizações secretas liberais da península tentaram introduzir o iberismo em Portugal, para estabelecer sete repúblicas ferederadas, das quais cinco estariam na Espanha e duas em Portugal: A Lusitânia Ulterior e a Lusitânia Citerior. Posteriormente, durante todo o Sexênio Revolucionario espanhol, o movimento alcança seu maior auge, Juan Prim y Prats se verá inclinado a defender a união de Espanha e Portugal. Após seu assassinato (1870), e especialmente com a Primeira República Española (1873 - 1874), o movimento recobra importância, pelo modelo federal que se implanta na Espanha.
Actualmente, apesar de não haver nenhum partido democrático que defenda este ideal, existe um certo movimento iberista, manifestando-se em algumas iniciativas políticas, em especial nas de carácter economico.
[editar] Personalidades iberistas
- Miguel de Unamuno, Reitor da Universidade de Salamanca.
- Latino Coelho.
- Juan Valera
- Emilio Castelar, Presidente da Primera República Espanhola.
- Sinibaldo de Mas.
- Francisco Pi y Margall, Presidente da Primera República Espanhola.
- José Saramago, prêmio Nobel de literatura.
- Mario Lino, ministro de obras públicas, transportes e comunicações de Portugal.
- António Lobo Antunes, escritor.
- Eduardo Lourenço, ensaista.
- Miguel Torga (pseudónimo de Adolfo Correia Rocha), escritor e médico português.