Ilha da Boa Viagem
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A Ilha da Boa Viagem localiza-se no interior da baía de Guanabara, na cidade e Estado do Rio de Janeiro, no Brasil.
Encontra-se descrita em diversos relatos e retratada em pranchas dos séculos XVIII e XIX como um local paradisíaco, para o que contribuíram as suas características naturais, com grutas e vegetação submersas, tornando-a em um incoparável pesqueiro.
É ocupada pela Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem, sobranceira às águas da Guanabara, erguida no século XVIII, no ponto mais elevado da ilha, pelo Provedor da Fazenda Real, Diogo Carvalho da Fontoura, fruto de uma promessa, em agradecimento por uma graça recebida. O dia da padroeira era festejado na capela votiva com celebração de missa e romaria tanto por marinheiros quanto por viajantes. No início do século XX, a capela passou a ser cuidada pela Sociedade Protetora dos Homens do Mar, que exerceu essas funções até 1937, quando esta a devolveu para a União.
A ilha abrigou ainda uma bateria artilhada, para complemento da defesa da entrada da barra: a Bateria de Nossa Senhora da Boa Viagem. Duramente castigada pelo fogo da Esquadra durante a Revolta da Armada (1893), encontra-se atualmente em ruínas. Ali funcionou, entre 1840 e 1846 a Escola de Aprendizes Marinheiros.
A ilha é ligada ao continente por uma ponte, construída na década de 1970. Atualmente é a sede do 4° Grupo de Escoteiros Gaviões do Mar.
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