Jihad
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Se tem algum conhecimento sobre este assunto, por favor verifique a consistência e o rigor deste artigo.
Jihad, às vezes referida como Jahad, Jehad, Jihaad, Jiaad, Djihad, ou Cihad, (Língua árabe: جهاد gihād) é um conceito essencial da religião islâmica cuja tradução literal é exercer esforço máximo. Pode também ser entendida como uma luta, mediante vontade pessoal, de se buscar e conquistar a fé perfeita. Ao contrário do que muitos pensam, jihad não significa "Guerra Santa", nome dado pelos Europeus às lutas religiosas na Idade Média (por exemplo: Cruzadas). Aquele que segue a Jihad é conhecido como Mujahid.
O Alcorão não descreve nenhuma das duas formas de Jihad, isto é uma invenção de Al-Ghazali (1058-1111): Uma, a "Jihad Maior", é descrita como uma luta do indivíduo consigo mesmo, pelo domínio da alma; e a outra: a "Jihad Menor", é descrita como um esforço que os muçulmanos fazem para levar a mensagem do Islã aos que não tem ciência da mesma (ou seja, daqueles que não se submetem a Deus e à paz).
Há opiniões divergentes quanto às formas de ação que são consideradas Jihad. A Jihad só pode ser travada para defender o Islã. No entanto, alguns grupos acham que isto tem aplicação não apenas à defesa física dos muçulmanos, mas também à reclamação de terra que em tempos pertenceu a muçulmanos ou a protecção do Islão contra aquilo que eles vêem como influências que "corrompem" a vida muçulmana. A ideia da Jihad como uma guerra violenta é uma idéia criada por Ocidentais. De acordo com as formas comuns do Islão, se uma pessoa morre em Jihad, ela é enviada directamente para o paraíso, sem quaisquer punições pelos seus pecados.
De acordo com o sociólogo sírio-alemão especialista no Islã, ele próprio um muçulmano sunita, Bassam Tibi, o fenómeno do fundamentalismo islâmico é uma forma de oportunismo político de alguns grupos, que se aproveitam da noção de Jihad, desvirtuando o Islão para torná-lo um factor de acção política em proveito próprio. Predefinição:Esboço-islã