João José Carneiro da Silva
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
João José Carneiro da Silva, o Barão de Monte de Cedro, (Quissamã, 16 de outubro de 1839 — Rio de Janeiro, 2 de agosto de 1882) foi um fidalgo e proprietário rural brasileiro. Era o último filho do primeiro Visconde de Araruama, José Carneiro da Silva.
Em 1863 graduou-se na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo e retornou à sua cidade para cuidar de sua propriedade, a Fazenda do Monte de Cedro.
Casou-se com Ana Francisca de Castro Carneiro em 31 de julho de 1864, que era sua sobrinha e prima-irmã, filha de sua irmã Maria Isabel e Julião Ribeiro de Castro, irmão de sua mãe. Mas Ana Francisca, sete meses depois morreria. João José em 1 de abril de 1866 casa-se então com a irmã de sua falecida esposa (sororato) , Francisca Antônia, conhecida como Totonha. Deste casamento nasceram quatro filhos: José Julião, Carlos Artur, Maria Francisca e Ana Francisca.
Apesar de Advogado, exerceu realmente sua forte vocação de ruralista dedicando-se à vários estudos e trabalhos publicados por editoras no Rio de Janeiro. “Estudos Agrícolas 1ª e 2ª Série”, “Estudos sobre a Quina”, “Memórias sobre Estudos e Enxertos de Canas”, “Estudos Econômicos” , “Notícias Descritivas sobre o Município de Macaé” além da tradução do famoso Relatório de Burton sobre os engenhos centrais da Martinica. Relatório que serviu de base para a construção do primeiro engenho central da América do Sul, o de Quissamã, e do qual João José, juntamente com irmãos e cunhados, foi fundador.
Na política, foi por várias legislaturas vereador e presidente da Câmara Municipal de Macaé, numa época que não havendo a figura do Prefeito, o Poder Executivo era exercido pelo presidente da Câmara
Por Decreto Imperial de 17 de dezembro de 1881, assinado por Dom Pedro II, João José recebeu o título de barão.
Morreu no Rio de Janeiro, em 2 de agosto de 1882, no Hotel de Santa Teresa onde estava hospedado. Um simples resfriado transformou-se em pneumonia. Seu corpo está sepultado no Cemitério do Catumbi.