João Severiano Maciel da Costa
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João Severiano Maciel da Costa, primeiro e único visconde com Grandeza e marquês de Queluz, (1769 — 19 de novembro de 1833) foi um magistrado e político brasileiro.
Governador da Guiana Francesa, quando da sua ocupação por tropa portuguesa, de 1809 a 1817.
Deputado à Assembléia Constituinte pela província de Minas Gerais, dissolvida a Assembléia, foi nomeado Ministro do Império e ocupou o cargo de 10 de novembro de 1823 a 14 de outubro de 1824. Integrou o conselho de dez membros nomeado pelo imperador para redigir o novo projeto de Constituição, que ficou sendo chamado Conselho de Estado, comentado em 12 de fevereiro de 1824 por frei Caneca, por exemplo: «Não se fala mais em Constituição, e o maior dos crimes de Estado é não se falar e louvar o projeto redigido pelos decênviros. Os homens probos, constitucionais, ricos proprietários, tudo que é gente de bem está aterrada e abatid; ninguém ousa dizer palavras fora daquelas que saem do círculo do chumbismo. As prisões estão cheias de vítimas; insultam-se do modo mais indigno os brasileiros; e diz uma carta de pessoa difedigna que se trata com aceleramento toda sorte de traições contra as briosas e liberais províncias do norte." («Frei Joaquim do Amor Divino Caneca», Coleção Formadores do Brasil 1994, página 350)
Foi ministro da Fazenda, conselheiro de Estado, presidente da província da Bahia e senador do Império do Brasil de 1826 a 1833.
Neto do coronel Maximiano de Oliveira Leite, potentado da zona do Carmo, descendia portanto do do grande bandeirante Fernão Dias Pais. Seus pais foram o coronel Domingos Alves de Oliveira Maciel, advogado, deputado à Assembléia Constituinte, casado com D. Juliana de Oliveira, e seus filhos assinavam Maciel da Costa.
Sua irmã Joana Teodora Inácia Xavier casou com o Conselheiro José Joaquim da Rocha, deputado por Minas Gerais à Assembléia Constituinte.