Lagarteira
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Concelho | Ansião |
Área | 7,76 km² |
População | 566 hab. (2001) |
Densidade | 72,9 hab./km² |
Freguesias de Portugal ![]() |
Lagarteira é uma freguesia portuguesa do concelho de Ansião, com 7,76 km² de área e 566 habitantes (2001). Densidade: 72,9 hab/km². Encontra-se territorialmente divida pela freguesia de Torre de Vale de Todos.
«O primeiro documento escrito que conhecemos sobre a Freguesia da Lagarteira refere-se ao Vale do Pito. Este vale com o seu riacho e lagoa é já referido em 1137, no Foral de Penela, ao situar os limites deste concelho, do lado poente. Um outro documento de D. Afonso Henriques dá as águas correntes do Vale do Pito como limite nascente das Terras da LADEIA ou LADERA, que este rei doa ao Convento de Santa Cruz. Não há dúvida portanto que o actual que o actual território da Freguesia da Lagarteira pertencia nestes tempos ao conselho de Penela. Em 1236, Coelhosa e Curcial são referidos em outros documentos, assim como os Casais, que se pensa serem os de Lagarteira. Os registos paroquiais mais antigos da Lagarteira são de 1599 (óbitos) e 1612 (baptismos). Recordo que foi o Concilio de Trento que mandou que todas as paróquias conservassem registos de baptismos, casamentos e óbitos. E esse Concilio reuniu entre 1545 e 1563. O que significa a antiguidade desta paróquia, como centro religioso. A actual igreja matriz tem como patrono S.Domingos e é dos princípios do século XVIII. Nos princípios deste século XVIII, a freguesia tinha cerca de 190 fogos, o mesmo que tem actualmente, mas nessa altura com mais gente. Em 1839, Lagarteira aparece na Comarca de Coimbra; em 1852 já se encontra na de Pombal, e começa a pertencer a Ansião, em 1878. Na zona de Carrascos aparecem restos dum povoamento romano. A freguesia da Lagarteira é uma das que integrou sempre o concelho de Ansião desde a sua fundação, ou melhor, desde a sua restauração em Junho de 1837 até aos nossos dias. É uma das mais pequenas em área e em população, com a curiosidade de ser a única no concelho, e a 17ª no país (cf. José António Santos, As Freguesias, História e Actualidade, Oeiras, 1995) em que o seu território não é contíguo, pois tem um enclave em parte da fronteira entre as freguesias da Torre, Chão de Couce e de Ansião». in jornal Luz