Legião romana
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A Legião Romana era a divisão fundamental do exército romano. As legiões variavam entre os 4000 e os 8000 homens, dependendo das baixas que eventualmente sofressem nas batalhas. Para além dos soldados, há que contar com os inúmeros servos, escravos e seguidores que as acompanhavam. Durante as suas campanhas na Gália, as legiões de Júlio César eram compostas por não mais de 3000 soldados.
Durante a República e certos períodos do Império Romano, não havia um exército romano propriamente dito. Cada general, ou alto magistrado, possuía uma ou mais legiões que lhe eram fiéis e obedeciam antes às suas ordens que às ordens de um comandante geral. Durante a República, cada cônsul era responsável por suas próprias legiões, devendo também comandá-las.
Dos, em média, 5000 homens em uma legião, cerca de 300 eram provenientes de cidades ou estados vassalos, e faziam o papel de auxiliares de infantaria ou cavalaria.
O componente principal da legião era a infantaria pesada, formada por soldados armados com pilo e gládio, protegidos por uma lorica segmentata e um escudo retangular convexo. Além, é claro, de um capacete, sendo que o mais utilizado no período imperial foi o modelo imperial gálico.
A Legião era dividida em centúrias (divisões com 80 legionários e não 100), comandada pelos centuriões. Tambem essas eram, eventualmente, divididas em grupamentos de dez.
Cinco a oito centúrias formavam a coorte, geralmente comandada por um tribuno; seis a oito coortes formavam a Legião.
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