Livro sagrado
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os livros sagrados são obras literárias presentes nas principais religiões cujos autores teriam recebido uma possível revelação divina. Na opinião dos adeptos das respectivas religiões, tais autores eram pessoas iluminadas, que podiam se comunicar com as divindades inspiradoras. São considerados profetas, muitas vezes.
São exemplos de livros sagrados (de acordo com a respectiva religião):
- Bramanismo: Mahabharata
- Cristianismo: Bíblia
- Hinduísmo: Rig-Veda
- Islamismo: Alcorão
- Judaísmo: Torá e Bíblia
- Kardecismo: livros de Allan Kardec
- Sikhismo: Guru Granth Sahib
- Zoroastrismo: Zend Avesta
Tais livros são mais comuns nas religiões monoteístas.
[editar] Visão do cristianismo
Para os cristãos, os livros sagrados são os livros que foram aceitos no Cânon. São os livros bíblicos que os teólogos e estudiosos consideram que seus autores foram inspirados por Deus para escrevê-los, seja por uma revelação ou mesmo por fatos vivenciados, como os mencionados nos Atos dos Apóstolos ou nas cartas paulinas.
Os livros chamados apócrifos seriam considerados falsos ou escritos de acordo com a vontade de seus autores, por inspiração humana.
Argumentam que, no livro de II Timóteo, capítulo 3, versículo 16, está escrito que toda escritura é divinamente inspirada é proveitosa para educar o homem na justiça e tornar o homem de Deus qualificado para toda boa obra.
E o próprio prólogo de Eclesiástico, Macabeus, capítulo 2, versículo 29 e capítulo 15, versículos 38 e 39 dizem não pretenderem ser inspirados e nem mesmo terem certeza da fidelidade dos fatos narrados.
Muitos dos textos sagrados, presentes no cânon hebreu, foram citados por Jesus em seus ensinamentos e há referências diretas a eles feitas pelos apóstolos.
Em 15 de Abril de 1546, o Concílio de Trento, decretou que 11 dos 16 livros então apócrifos são canônicos: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, os dois livros de Macabeus e acrescentou o Repouso de Ester ao livro canônico de mesmo nome e a História de Suzana, a História dos três mancebos e a História de Bel e o Dragão ao livro de Daniel. E desde então, são considerados sagrados pela Igreja Católica e constam na Bíblia Grega.