Luiz Vianna

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Conselheiro Luiz Vianna

Luiz Vianna (São João da Casa Nova, 30 de novembro de 1846 — Oceano Atlântico, 6 de julho de 1920) foi um político e magistrado brasileiro.

[editar] Biografia

Filho de José Manuel Viana e Inês Ribeiro Viana, diplomou-se em pela Faculdade de Direito do Recife no ano de 1870. Foi logo nomeado promotor de Justiça em Xique-Xique, no interior baiano.

Em 1881 foi transferido para Santa Cristina do Pinhal, depois para Viamão, no Rio Grande do Sul, mas logo volta à Bahia, ocupando agora a função de juiz, em Mata de São João e depois na Capital, onde chega a Conselheiro (atual Desembargador) do Tribunal de Apelação, o qual foi Presidente.

Na política participou da constituinte estadual republicana, como Senador Provincial, presidindo a casa. Foi eleito Governador, e depois afastou-se da vida pública, à qual retorna em 1911, elegendo-se Senador da República, em 1911.

Luiz Vianna constitui-se um caso raro de um indivíduo que exerceu, por mérito próprio, os três poderes, em os graus variados: Judiciário, Legislativo e Executivo.

Foi pai do também governador da Bahia, Luiz Viana Filho. Morreu a bordo do navio "Limburgia", em viagem à Europa.

[editar] Governo da Bahia

A Wikipédia possui o
Portal da Bahia

{{{Portal2}}}

{{{Portal3}}}

{{{Portal4}}}

{{{Portal5}}}

Deu-se em sua administração aquele que hoje é considerado o maior crime que o Estado já praticou em nossa História: a Guerra de Canudos.

Sob o imenso e triste legado deste acontecimento, classificado pelo seu contemporâneo Cezar Zama de "o requinte da perversidade humana", todas suas demais realizações ficam obnubladas.

Entretanto, as forças estaduais - assim como as primeiras federais enviadas para combater Antônio Conselheiro - foram fragorosamente derrotadas. Por conta deste insucesso, a imprensa local chegou a acusar o governador de monarquista - o que agravava inda mais a necessidade de resposta dos poderes públicos, ao suposto levante civil sertanejo.

Procurou reunir um secretariado composto dos maiores expoentes do Estado, dentre os quais Sátiro Dias, Guilherme Moniz e Augusto Brandão.

Durante uma breve ausência, em viagem à capital do país, foi substituído pelo Presidente do Senado Estadual, José Aquino Tanajura.

Era integrante do Partido Republicano Federalista da Bahia.

Precedido por
Rodrigues Lima

Governador da Bahia

1896 - 1900

Sucedido por
Severino Vieira

	Governadores da Bahia (1889 — 2007)
Virgílio Clímaco Damásio • Manuel Vitorino • Hermes Ernesto da Fonseca • Virgílio Clímaco Damásio • José Gonçalves da Silva • Tude Soares Neiva • Leal Ferreira • Rodrigues Lima • Luiz Vianna • Severino Vieira • José Marcelino de Sousa • João Ferreira de Araújo Pinho • Aurélio Rodrigues Viana • Bráulio Xavier • José Joaquim Seabra • Góis Calmon • Vital Soares • Frederico Augusto Rodrigues da Costa • Bastos do Amaral • Artur Neiva • Raimundo Rodrigues Barbosa • Juracy Magalhães • Antônio Fernandes Dantas • Landulfo Alves • Renato Onofre Pinto Aleixo • Bulcão Viana • Carneiro da Rocha • Cândido Caldas • Octávio Mangabeira • Régis Pacheco • Antônio Balbino • Juracy Magalhães • Lomanto Júnior • Luiz Viana Filho • Antônio Carlos Magalhães • Roberto Santos • Antônio Carlos Magalhães • João Durval Carneiro • Waldir Pires • Nilo Coelho • Antônio Carlos Magalhães • Ruy Trindade • Antônio Imbassahy • Paulo Souto • César Borges • Paulo Souto • Jaques Wagner