Matateu
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Sebastião Lucas da Fonseca (nascido a 26 de Julho, 1927 em Lourenço Marques, agora Maputo, Moçambique – morreu no dia 27 de Janeiro de 2000 no Canadá, conhecido como Matateu foi o primeiro grande jogador português nascido em Moçambique, antes da chegada de Eusébio. Como Eusébio, Matateu foi um jogador de topo quer para o Belenenses quer para a Selecção Portuguesa de Futebol. Em questões de longevidade ele pode ser considerado o Stanley Matthews português devido a ter jogado até aos 50 anos.
Começou a sua carreira em Moçambique, onde jogou em equipas locais como o 1 º de Maio. Foi descoberto por um antigo jogador do Belenenses, e assinou em 1951.
Jogou pelo Belenenses, a terceira maior equipa de Lisboa, depois do Benfica e Sporting, ente 1951/52 e 1963/64, sendo por 2 vezes considerado o melhor jogador a actuar em Portugal.[ ]
O seu último jogo por Portugal foi no Euro 1960, nos quartos de final com a Jugoslávia, tinha então 32 anos. Deixou o Belenenses numa má altura da sua carreira, e assinou pelo Atlético Clube de Portugal, então uma equipa da II Divisão, em Dezembro de 1964. Foi graças a ele que na época seguinte o Atlético voltaria para a I Divisão. Em 1967/68 partiu para Gouveia, e em 1968/69 para o Amora quando já tinha 41 anos.
Com o Amora ele foi Campeão Distrital e ajudou a equipa a chegar a III Divisão. Na época de 1970/71 mudou-se para o Canada onde jogou até 1977/78, quando fez 50 anos. Continua a ser o melhor jogador a ter representando quer o seu Belenenses quer a Selecção Portuguesa de Futebol. Nunca chegou a jogar com o seu compatriota Eusébio, que só se estreou um ano após o ultimo jogo de Matateu.
Matateu foi talvez o melhor ponta-de-lança (no conceito restrito da função) português de sempre, o que é um orgulho para todos os adeptos do Belenenses.
[editar] Factos
Matateu tinha uma filha do primeiro casamento, Argentyna Fonseca ( 28 de Novembro de 1954), e 3 netos, 2 rapazes e uma rapariga (Claudya Fonseca).
Foi publicada a sua autobiografia, intitulada "Matateu, a oitava maravilha", escrita por Fernado Correia e editada pela Sete Caminhos.