Monte Athos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
|
||
 |
||
| Capital | Karyes | |
| Línguas | Grego Koiné, Eslavo Eclesiástico (ambos litúrgicos), bem como grego, russo, sérvio, geórgio, búlgaro, romeno (uso civil) | |
| Chefe de Estado | Ministra de Relações Exteriores da Grécia - Dora Bakoyannis | |
| Líder espiritual | ||
| Área | 390 km² | |
| População | aproximadamente 2.250 | |
| Gentílico –inglês –grego –português |
Athonite, Hagiorite Αθωνίτης, Αγιορίτης Atonita, Hagiorita |
|
A República de Monte Athos (ou Monte Atos) (em grego Άγιο Όρος, ou seja, Montanha Santa) mesmo pertencendo formalmente ao território da Grécia, que mantém um espécie de governador, é na verdade uma "entidade teocrática independente". Para entrar neste território é necessário uma permissão especial, não obstante a Grécia faça parte da União Européia e tenha abolido os controles fronteiriços.
O território desta pequena república está situado na península da Calcídica, a cem quilômetros a sudeste da cidade de Tessalónica e é habitado por cerca de 1500 monges ortodoxos distribuídos em vinte mosteiros principais. Cada um destes mosteiros elege seu próprio superior e os representantes para a Santa Assembléia, que exerce o poder legislativo em todo Monte Athos.
A única forma de chegar ao Monte Athos é por barco, partindo da cidade de Uranópolis. Tratando-se de um território habitado por monges, só podem entrar homens e animais do sexo masculino.
Este pequeno enclave abriga preciosos tesouros artísticos: antigos manuscritos, ícones e afrescos pintados pelos mais ilustres representantes da pintura bizantina. Desde suas origens, a Montanha Santa hospedou místicos e mestres espirituais cujos escritos foram recolhidos no século XVIII numa célebre antologia - a Filocalia - que influenciou profundamente o mundo ortodoxo.
[editar] Imagens
 A península, vista do cume do Monte Athos em direção noroeste |
 Mosteiro Aghiou Panteleimonos |
 Mosteiro de Símonos Pétra |
