Pânico (programa de rádio)
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Pânico é um programa de rádio transmitido pela rádio Jovem Pan há mais de dez anos. Tem como características o tom humorístico escrachado, no qual as principais gags são exploradas a partir de seus integrantes, de seus convidados e de seus ouvintes. Ele possuem uma versão televisiva, transmitida pela Rede TV!, chamada Pânico na TV.
Com um número de ouvintes estimado em dezessete milhões, distribuídos em 749 municípios brasileiros, o programa que é transmitido de segunda a sexta-feira das 12 às 14 horas.
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[editar] A história do Pânico
[editar] O início
O programa Pânico começou apenas com Emilio Surita e Marcelo Baptista, o Cavessa, e o Maestro Billy como um programa que falava de temas de adolescentes. Só que os ouvintes entravam no ar e ficavam pedindo bones, camisetas, ingressos e etc. Foi assim que começaram a xingar esses ouvintes. Passado alguns meses, os produtores do programa viram que ele fazia mais sucesso com o xingamento de seus ouvintes, do que com as informações passadas, e o formato do programa foi mudando para o formato conhecido atualmente.
O Emilio ficava no estúdio da radio, e o Marcelo Baptista e o Billy ficavam na Av. Paulista em São Paulo (e por isso o nome do programa, uma brincadeira com o trânsito caótico de São Paulo e o nome da rádio, Jovem Pan), geralmente fantasiados (Batman, Robin, Homem-Aranha, etc), entrevistando as pessoas. Depois de 6 meses, entrou o Piru. Um personagem que respondia cartas de ouvintes no "Pergunte ao Piru". 2 meses depois, saiu o Piru, e entrou Marcos Chiesa, o Bola, no quadro "Pergunte ao Bola".
A Emilio e Bola, unem-se o humorista André Damasceno; Samanta, um colega fazendo o papel de homossexual.
Neste começo, o Pânico consistia no atendimento telefônico dos ouvintes, que faziam perguntas aos membros do programa ou apenas querendo aparecer. Entrevistas eram muitas raras nesta época, e às vezes os locutores lançavam alguma perguntas para os ouvintes responderem no ar ou alguma promoção (como as "Olimpíadas do Pânico").
[editar] O CD do Pânico
Em um certo ponto do programa, o personagem Teobaldo, vindo de outro quadro-programa da Jovem Pan, uniu-se ao grupo, que desenvolvia paródias e vinhetas para a programação da rádio. Veio então, o projeto de um CD de canções do Pânico, produzido por Rick Bonadio. Seu principal hit foi a canção Macacaralho (e sua versão mais amena, o Macacaraio), e o Pânico chegou a se apresentar no programa dominical Domingo Legal, do SBT. Esse CD teria ganho disco de Platina e Emílio Surita alega que na verdade esse CD foi mais um brincadeira. Durante a entrevista aos jurados do programa Ídolos, do SBT, ele teria se gabado disso.
[editar] A primeira mulher no Pânico e o Portuga
Após a saída do Maestro Billy, de Teobaldo e de Samanta, uma nova dupla de personagens entrou no Pânico: Paty Lane, uma patricinha, filhinha de papai, e a primeira mulher do programa, e o Portuga, supostamente um radialista português em estágio em uma rádio brasileira. Ambas as personagens tornaram-se populares, tendo o Pânico por muitos dias concentrado apenas nas perguntas da audiência aos dois personagens, principalmente Paty Lene, que era constantemente escorraçada pelos ouvintes que detestavam seu jeito esnobe.
[editar] A Drag e a primeira musa do Pânico
Conforme foram saindo os integrantes do Pânico, exceto por Emilio e Bola, Emilio, que sempre deu oportunidade a quem ele julga competente, começou trazer alguns personagens, como o "Japa" (Marcos Aguena), o "Carioca" (Marvio Lucio) e o "Ceará" (Wellington Muniz). Nesta época também, participou por seis meses a drag queen Nany People, que mais tarde tornou-se famosa por trabalhar com a apresentadora Hebe Camargo. Conforme o sucesso do Pânico aumentava, o número de entrevistas com famosos aumentava na mesma proporção. Então, após a saída de Nany People, entrou aquela que seria a primeira musa do Pânico, Mariana Kupfer. Pela primeira vez o programa tinha uma mulher bonita no elenco. Todavia, o "reinado" de Mariana durou pouco. Ela saiu do programa para participar do programa de televisão Casa dos Artistas, e quando retornou ao programa, segundo as palavras do próprio Emilio, tornou-se uma chata insurpotável, perfazendo-se por ter participado do programa Casa dos Artistas.
[editar] Novos membros e a grande musa do Pânico
Após alguns meses, entram para o programa Vinicius Vieira, no papel de Zé Fofinho, Carlos Alberto da Silva, como o Mendigo, Amanda Ramalho, considerada a crítica do programa, Marcelo Senna, o gaguinho por usar um fone com atraso no retorno (delay), e a considerada a grande musa do Pânico, a ex-BBB Sabrina Sato. Com essa formação, veio o grande momento do Pânico. O seu próprio programa de TV. O sucesso do rádio logo se tornou vidente na versão televisiva, mas a Japa acabou saindo por um tempo, para tentar ganhar a vida no exterior. Em 2006, Daniele ---, a Mulher-Samambaia, entrou no programa. Na metade de 2006, Sabrina foi afastada do programa, pelo fato do programa da TV ter sido reclassificado etariamente porque o quadro o qual ela protagonizava era inadequado para menores de 12 anos. No entanto, no início de 2007, a musa retornou ao programa, que continua com essa formação até hoje.