Padrão dos Descobrimentos
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O Monumento aos Descobrimentos, bem destacado na margem do rio, em Belém, Lisboa foi construído em 1960 para assinalar os 500 anos da morte de D.Henrique o Navegador.
Foi encomendado pelo regime de Salazar, tem 52 metros de altura e celebra os marinheiros, patronos reais e todos os que participaram no desenvolvimento da Era dos Descobrimentos.
O padrão dos descobrimentos que podemos hoje observar já não é o original. O original foi desmontado em 1958. Com efeito o actual foi inaugurado em 1960, e é, construído em betão e com esculturas em pedra de lioz, uma réplica do original, construído em materiais frágeis, que fora construído para a Exposição do Mundo Português, em 1940, pelos arquitectos Cottinelli Telmo (1897-1948) e Leopoldo de Almeida (1898-1975).
O monumento tem a forma de uma caravela com o escudo de Portugal nos lados e a espada da Casa Real de Avis sobre a entrada. D. Henrique, o Navegador, ergue-se à proa, com uma caravela nas mãos. Em duas filas descendentes, de cada lado do monumento, estão as estátuas de heróis portugueses ligados aos Descobrimentos. Na face ocidental encontram-se D. Manuel I, que segura uma esfera armilar, o poeta Camões, com um exemplar de Os Lusíadas, o pintor Nuno Gonçalves com uma paleta, bem como famosos navegadores, cartógrafos e reis.
A norte do monumento uma rosa-dos-ventos de 50 metros de diâmetro, desenhada no chão, foi uma oferta da África do Sul em 1960. O mapa central, pontilhado de galeões e sereias, mostra as rotas dos descobridores nos séculos XV e XVI.
No interior do monumento existe um elevador que vai até ao sexto andar, e uma escada que vai até ao topo de onde se tem um belo panorama de Belém e do rio. A cave é usada para exposições temporárias.
Uma das mais interessantes perspectivas do monumento pode ser observada a partir de oeste, à luz do pôr do sol.