Palácio do Conde de Oeiras
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Palácio do Conde de Oeiras é um paço barroco, localizado em Oeiras, que acolheu durante muitos anos o primeiro Conde de Oeiras, mais conhecido pelo seu título de Marquês de Pombal.
Localizado bem no centro da cidade, o palácio dá uma ideia próspera da riqueza imensa de Sebastião José de Carvalho e Melo, pois este é um edifício de dimensões bem palacianas, ornamentado como um palácio real.
Construído sob a vigia do arquitecto húngaro Carlos Mardel, o palácio serviu de residência oficial do primeiro Conde de Oeiras e Marquês de Pombal. Erguido na segunda metade do século XVIII, o paço, durante os verões de 1775 e 1776 foi residência de veraneios do rei D. José I e da sua família, incluído a esposa, notoriamente.
O palácio situa-se naquilo que era antes o imensa quinta senhorial. Além do palácio, permanecem no espaço os magníficos jardins, de inspirações fantasiosas, que somente poderiam provir de um génio como Carvalho e Melo. Símbolo da sua profunda cultura, típica de um europeu das Luzes,os jardins retém marcos arquitectónicos de beleza rara e singela como a Cascata dos Poetas ou Gruta Nobre. Esta é arquitectónicamente muito importante em Portugal devido à sua aparência de gruta, adornada com os bustos dos quatros poetas preferidos de Pombal, entre eles Camões e Virgílio.
Para além da cascata, adornam o espaço a Casa da Pesca e os antigos lagares do vinho e do azeite.
O Palácio do Conde de Oeiras é sem dúvida um marco da vila de Oeiras e um dos paços mais bonitos de Portugal, imponente com as suas longas e curvilíneas escadarias de pedra e o seu austero estilo barroco.