Paracatu
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- Nota: Para outros significados de Paracatu, ver Paracatu (desambiguação).
Município de Paracatu | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Paracatu é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 81.599 habitantes. O nome significa "rio bom" em tupi antigo.
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[editar] História
O antigo Arraial do Paracatu foi erigido em Vila por Alvará régio de D. Maria, Rainha de Portugal, de 20 de outubro de 1798, atendendo a consulta do Conselho Ultramarino. Pertencia à Comarca do Rio das Velhas com sede em Sabará e passou a denominar-se Vila do Paracatu do Príncipe. No mesmo alvará foi criado na vila o lugar de Juiz de Fora, Civil, Crime e Órfãos "com os ordenados e emolumentos que vence o Juiz de Fora de Marianna."
Por Carta régia de 4 de março de 1799 "Sua Majestade foi servida fazer Mercê ao Bacharel José Gregório de Moraes Navarro do lugar de Juiz de Fora" da villa de Paracatu, tomou pose em 14 de dezembro de 1799. A primeira Câmara Municipal foi empossada em 18 de dezembro de 1799 e dela faziam parte os vereadores sargento-mor Manoel José de Oliveira Guimarães, Francisco Dias Duarte, o capitão José da Silva Paranhos e o Procurador da Câmara Luiz José de Carvalho.
Segundo a Revista do Arquivo Público Mineiro no ano de 1800 a vila possuia ao todo 17.450 habitantes, destes 1.935 eram brancos, 6.335 mulatos livres, 3.637 eram negros livres, haviam ainda cativos 327 mulatos e 5.216 negros.
[editar] Hidrografia
O principal rio de Paracatu é o rio que dá nome ao município e que pertence à bacia do São Francisco. A região é relativamente seca, tendo sido necessário, para incentivar a agropecuária na região, a construção de imensos canais de irrigação para a instalação de pivots centrais (projeto cohecido como Entre Ribeiros).
Também há o Rio São Marcos, divisor interestadual com o município goiano de Cristalina.
[editar] Vegetação
Predomina em Paracatu a vegetação típica do cerrado, com matas de galeria à beira de rios.
[editar] Geomorfologia
A coluna estratigráfica da região de Paracatu esta representada pelas formações Vazante, basal, e Paracatu, no topo. Estas duas unidades foram agrupadas sob a denominação de Unidade Paracatu-Vazante.
A Unidade Paracatu-Vazante foi depositada em uma bacia de sedimentação individualizada, como um golfo, na borda oeste do Craton do Rio São Francisco, que constitui a massa continental, e limitada a oeste pelo palealto Canastra. A sedimentação da Unidade Paracatu-Vazante se processou em sistemas deposicionais peculiares no interior deste golfo, distintos dos sistemas deposicionais, característicos de mar aberto, nos quais se processavam a sedimentação dos grupos Araxá e Canastra a oeste e sul, e do Grupo Paranoá a norte do golfo. Paralelamente à borda leste do paleoalto Canastra desenvolveu um extenso cordão recifal que individualizou entre o paleoalto e a barreira de recifes um ambiente restrito com condições de sedimentação euxínica.
As rochas da Unidade Paracatu-Vazante foram afetadas por um único evento de deformação orogenético, durante o ciclo Brasiliano, cujo paroxismo ocorreu por volta de 650 a 680 ma atrás.
O depósito do Morro do Ouro (explorado pela empresa Rio Paracatu Mineração, a RPM) caracteriza-se, assim, por ser condicionado principalmente pelas estruturas de deformação e pela litoestratigrafia e, secundariamente, pelo metamorfismo.
[editar] Economia
- Renda média per capita mensal, de acordo com a pesquisa nacional por amostra de domicílios (1999): R$ 165,21
Destaca-se em Paracatu a produção agropecuária (principalmente a produção de soja, milho e feijão e a criação extensiva de gado nelore) e a extração de minérios, principalmente o ouro (no Morro do Ouro), o que é feito pela empresa RPM.
[editar] Atrações e outras
- Carnaval de rua.
- Cachoeiras.
- Exposição Agropecuária Paracatu.
- Festa dos cooperados(Cooperativa do Vale do Paracatu).
- Museu.
- Arquivo Público.
- Casa da Cultura.
- Centro Histórico.
- Fundação Conscienciarte
- Semana da Consciência Negra
[editar] Veja também
Revista do Arquivo Público Mineiro, ano I, fascículo 2º. - abril a junho de 1896, Imprensa Oficial de Minas Gerais (1896).