Pluma mantélica
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Consiste na ascensão de um grande volume de magma desde as regiões mantélicas profundas até às regiões infracrustais, facto que é explicado pela influência da temperatura sobre a densidade daquele material. Como é sabido o interior da Terra é quente devido ao constante decaimento radioactivo dos minerais lá existentes. O gradiente geotérmico aponta no sentido do aumento da temperatura à medida que caminhamos para as profundezas do globo. Sabendo que a densidade de um corpo - que pode ser matematicamente representada por d=m/v, em que d é densidade, m massa e v volume - explica a sua tendência para se afundar ou flutuar relativamente a um meio de densidade constante, depende da temperatura na medida em que a temperatura dilata os corpos (aumenta-lhes o volume), pelo que o valor da densidade do mesmo diminui, fazendo-o flutuar. O contrário também é válido: à medida que a pluma mantélica se aproxima de regiões mais superficiais, a temperatura é mais baixa, aumenta a densidade do magma (para o mesma quantidade de material, a massa é sempre a mesma), obrigando-o a descer de novo em direcção às profundezas do planeta.
Este fenómeno cria células de convecção (circulação) do magma no manto, explicando a movimentação relativa das placas tectónicas.
É possível visualizar este fenómeno, colocando um recipiente cheio de água ao calor (no fogão por exemplo), colocando um material leve, como um pequeno cartão na água. Verifica-se assim que a água aqueça, que o cartão vai subindo e descendo continuamente pela acção dos processos acima descritos.