Política da Austrália
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A Austrália é uma monarquia constitucional. O chefe de estado é a rainha Elizabeth da Grã-Bretanha, representada pelo governador geral australiano. O governo emana de um Parlamento eleito por sufrágio universal. O Parlamento Federal é composto pelo Senado e pela Câmara dos Representantes. O primeiro ministro, atualmente John Howard, é o líder do partido político com maior número de deputados na Câmara dos Representantes, da qual são ainda selecionados os outros ministros. O Senado é composto de 76 membros, com representação igual para todos os estados, como no Senado dos Estados Unidos da América. Um estado elege doze senadores, mas um território (como o Território do Norte ou o Território da Capital Australiana) pode eleger somente dois senadores. A Câmara dos Representantes, cujo modelo é a Câmara dos Comuns no Grã-Bretanha, é composta de 148 membros. A representação dos estados nesta Câmara é determinada pelo tamanho da sua população, mas cada distrito eleitoral tem somente um membro. O Senado tem o poder de modificar os projetos de lei da Câmara dos Representantes, que inclui assuntos fiscais. Em 1975, houve um crise constitucional, quando o Senado não aprovou o orçamento do governo trabalhista de Gough Whitlam. A paralisia legislativa resultou na demissão do primeiro-ministro pelo governador geral, Sir John Kerr. Este ato controverso pelo representante da Rainha, contribuiu para o apoio crescente para uma república, mas no referendo de 1999, houve divisões entre os republicanos sobre a questão da escolha do presidente. Embora muitos australianos apoiassem a declaração de uma república, desejavam um presidente escolhido por eleição direta, não por nomeação do Parlamento Federal.