Riot Grrrl
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Riot grrrl (ou riot grrl) é um movimento abrangindo fanzines, festivais e bandas de hardcore punk rock e feminismo. A intenção do movimento é informar a mulher de seus direitos e incentiva-las a reinvindica-los. Uma das principais formas além de protestos foi o uso da música. A carreira músical feminina se resumia apenas como vocalistas, ou qualquer função em bandas de músicas leves, mesmo assim mal vistas. O principal ponto foi montar bandas de rock, com instrumentos pesados como baixo e guitarra com muitos efeitos e distorção, estilo e instrumentos inicialmente considerado como masculinos. Incentivando cada vez mais as mulheres a montarem suas bandas, criar fanzines feministas, e assim expressar suas opiniões e vontades. O gênero musical riot grrrls apareceu na década de 90 como resposta as atitudes machistas punks.
As bandas Bikini Kill e Bratmobile são consideradas duas bandas que incentivam o movimento.
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[editar] História
Tudo começou nos Estados Unidos em meados dos anos 90, o termo surgiu quando Alison Wolfe, do Bratmobile, resolveu fazer um fanzine feminista chamado Riot Grrrl onde se rebelavam contra alguns dogmas intocáveis do mundo do rock: garotas não sabem tocar guitarras, bateria, ou baixo tão bem quantos os homens .Por causa desses dogmas, várias garotas sentiam-se desestimuladas a tomar frente de uma guitarra ou qualquer outro instrumento. As riot grrrls não faziam questão de se mostrarem bonitinhas, meigas, ou bem comportadas. Como eram vetadas pelo fato de serem do sexo feminino rasparam as cabeças, usavam roupas masculinas e as vezes até como protesto se envolviam com outras mulheres mostrando a eles que eram tão capaz e as vezes "até mais" do que eles. O movimento Riot foi bem popularizado por bandas de garotas como Bikini Kill e Tribe 8, elas reverenciaram antecessoras roqueiras de visual e verbos agressivos: a poetisa Patti Smith e o humor cínico de Deborah Harry. Não se pode dizer que existam “lideres” no movimento “RIOT GRRRL”, pois cada garota deve fazer o que quer e defender seus pensamentos e não ser “influenciada” ou “obedecer” alguma líder; contudo algumas mulheres conseguiram muito destaque, tornando-se verdadeiros símbolos das “Riot Grrrls”. Sem dúvida o maior destaque é a Kathleen Hanna, vocalista do Bikini Kill, cuja banda pode ser considerada uma das primeiras (ou a 1a) do movimento, além de ser muito radical.
Nos seus shows, as garotas do Bikini Kill costumavam “mandar” os rapazes para as filas mais longe do palco, deixando as garotas nos melhores lugares, além de tudo, elas entregavam folhas com as letras das músicas para que AS FÃS pudessem acompanhar melhor as canções. Kathleen costumava fazer os shows com os braços, abdômen ou costas escritos com slogans como : RAPE (estupre) ou SLUT (vagabunda), isso era uma forma de protesto contra a violência sexual, e os comentários “machistas” que determinavam as “Garotas do Rock” ou as mais “liberais” como vagabundas... O costume de escrever os “slogans” no corpo não parou com o Bikini Kill, até hoje várias bandas femininas se apresentam e se rebelam com o corpo riscado.
Apesar da banda Bikini Kill ter sido a principal e mais influente, a que realmente ficou com “mais fama” foi a Courtney Love, da banda Hole, que é considerada por algumas ídolo máximo do movimento, apesar de várias vezes se negar de participar do “tal movimento feminista” e até ter brigado com Kathleen, entre vários outros motivos UM seria o de que Courtney não queria que a imagem da sua banda, HOLE, fosse associada com o RIOT GRRRL além de que Courtney Love Cobain não simpatizava com a “cena” de Olympia, que era tanto a do Bikini Kill quanto a do “Riot Grrrl”. Querendo ou não a imagem de Courtney foi associada ao RIOT GRRRL. É importante destacar que não só as mulheres defendem o Riot Grrrl, vários homens, inclusive ROCKSTARS já defenderam a causa feminina.
Bandas riot grrrls possuem tanto sucesso pela prática do femismo em suas letras para manter o lema: se os homens podem, eu também posso! Ou ainda: Só para meninas!
[editar] Cena Riot Grrrl no Brasil
Há bandas como o extinto Bulimia Punk Rock Feminino, Biggs, Pulso, entre outras,que também abrangem outros assuntos além do feminismo, como a banda Suffragettes, que defendem além do feminismo, também o vegetarianismo, a filosofia straight-edge, a preservação ambiental, dentre outros assuntos, cada vez mais crescentes nas cenas undergrounds.
No Brasil a banda de maior destaque é o DOMINATRIX, liderada pela vocalista e guitarrista Elisa Gargiulo,que já tem 13 anos dentro do movimento.
A banda é extremamente feminista e nos seus shows realiza verdadeiros debates sobre as diversas causas femininas e o direito das minorias.
[editar] Não confunda!
Homossexualidade não é uma regra Riot Grrrl. Geralmente há garotas homossexuais no movimento devido o desejo de ter direito de gostar de quem quiser, independente do pensamento alheio. Assim, reivindicando junto as outras a liberdade sexual, o fim do preconceito, entre outros pontos. Infelizmente, a imagem de uma riot grrrl retradada pela mídia inadequadamente como homossexual, que odeia homens, ignorante, violenta, amarga, uma imagem que também é dada para as feministas em geral. Devida a atitude de algumas garotas mal informadas ou com um temperamento um tanto quanto agressivo colocam de forma negativa as características deste movimento.
O modismo "eu sou uma Riot Grrrl" apenas atrapalha os ideais, deixando Riot Grrrls como baderneiras, e não como pessoas que querem conquistar mais espaço, direitos. É importante lembrar... assim como direitos também temos deveres, entre esses o respeito alheio, assim como exigimos.
[editar] Bandas Riot Grrrls nacionais
- Bulimia Punk Rock Feminino
- Cosmogonia
- Sündae
- Dominatrix
- Banda Pulso
- The Hats
- Miss Junkie
- Lava
- Suffragettes
- Biggs
- Cínica
- Biônica
- Santa Claus
[editar] Bandas Riot Grrrls internacionais
- Bikini Kill
- Bratmobile
- Excuse 17
- Heavens to Betsy
- Cheesecake
- CWA(Cunts with Attitude)
- Tattle Tale
- Huggy Bear
- Mambo Taxi
- Skinned Teen
- Pussycat Trash
- Voodoo Queens
- Babes in Toyland
- L7
- 7 Year Bitch
- Sleater-Kinney
- The Gits
- Fabulous Disaster
- Le Tigre
[editar] Ligações externas
[editar] Nacionais
- Centro Feminista de Estudos e Assessoria
- Articulação de Mulheres Brasileiras
- Campanha da Não-Violência contra a Mulher - UNIFEM
- Observatório da Violência contra as Mulheres
- Bendita Zine
- Portal Quitéria
- Hard Grrrls
- Sarna Punk - Riot Grrrls