Risco-país
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O risco-país é uma medida do risco de realizar transações financeiras e negócios com determinado país. As transações financeiras estão presentes em todo o mundo e ocorrem em maior escala à medida que existem informações para atenuar o risco. No contexto de informação de risco estão as agências de classificação de risco, sendo as mais importantes: Moody´s, Standard & Poor´s , Fitch IBCA, são conhecidas como agências de Rating – Risco Soberano, são majoritariamente utilizadas como indicadores da disposição e da capacidade de pagamento de dívidas pelos governos.
O risco-país é um conceito mais abrangente, pois se reporta a todos os ativos financeiros do país, além do risco soberano. Envolve os compromissos de empresas privadas com acesso ao crédito externo. Essas empresas podem defrontar-se com riscos de conversibilidade ou transferência de divisas decorrentes da possibilidade de controles de capitais serem subitamente estabelecidas pelo Estado soberano. Conhecido como EMBI+ (Emerging Markets Bonds Index Plus), vem sendo oferecido pelo Banco JP Morgan, desde dezembro de 1993, como um índice de referência para as economias emergentes. Com base na negociação diária em mercados secundários de 93 títulos de 21 economias emergentes, o EMBI+ tornou-se o modelo mais usado. Em uma economia globalizada, a crise do sistema financeiro é ruim para todos, e nenhum país está salvo de dificuldades. Porém, nas horas difíceis, os países emergentes levam sempre a pior. As moedas dos países em desenvolvimento são sempre colocadas à prova. E os institutos de avaliação de risco acabam dando notas baixas, como se tudo que tem peso estivesse relacionado ao passado, e, muitas vezes, a avaliação negativa termina por ser um dos fatores que produzem uma situação negativa, porque, certas ou erradas, são tão ou mais importantes que a realidade.