Tour de France
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- Para o último evento, consulte Tour de France 2006.
Logotipo do Tour de France |
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Volta à França | |
Nome Local | Tour de France |
Região | França Países adjacentes |
Data | Julho |
Tipo | Prova por etapas |
História | |
Primeira Edição | 1903 |
Número de Edições | 93 |
Primeiro Vencedor | Maurice Garin França |
Último Vencedor | Óscar Pereiro Espanha |
Mais Vitórias | Lance Armstrong (7) |
Website oficial | |
UCI ProTour |
O Tour de France (em português Volta da França ou Volta à França) ou simplesmente Tour, é uma competição ciclística por etapas disputada anualmente no mês de Julho. O percurso é composto de mais de 3000 km de estradas irregulares e montanhosas que, de uma certa maneira, representam uma volta na França.
O Tour de France é o mais prestigiado dos três Grands Tours do calendário ciclístico na Europa; os outros são o Giro d'Italia (Giro) e a Vuelta a España (Vuelta).
Índice |
[editar] História e descrição geral
Também conhecido como La Grande Boucle (o grande laço), o Tour foi criado em 1903 por Henri Desgrange, fundador do jornal L'Auto (antepassado do diário esportivo francês L'Équipe), baseado em uma idéia do jornalista Géo Lefèvre (1877-1961). O objetivo, na época, era o de fazer concorrência às corridas Paris-Brest-Paris (patrocinada por Le Petit Journal) e Bordeaux-Paris (patrocinada por Le Vélo).
O Tour tem sido disputado anualmente desde 1903, mas foi interrompido durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial.
Cerca de sessenta ciclistas participaram do primeiro Tour de France. Ele começou em 5 de Julho de 1903 em frente ao café Reveil Matin em Montgeron, na periferia parisiense; era composto por 6 etapas ligando Paris, Lyon, Marselha, Toulouse, Bordéus (Bordeaux) e Nantes. Maurice Garin foi o vencedor deste primeiro Tour de France.
No começo, o Tour era uma corrida de enduro quase contínuo. Os corredores dormiam na beira da estrada e não eram autorizados a receber assistência alguma, mas vários participantes da segunda edição foram excluídos por terem apanhado um trem em parte do percurso. Hoje em dia, o Tour é uma corrida por etapas, isto é, é dividido em etapas diárias. Há veículos de serviço (motocicletas e carros) que fornecem informações, alimento, água, acesso a mecânicos ou até assistência médica. Alguns veículos são "neutros" a todos os corredores pois pertencem à organização, outros são próprios a cada equipe.
A maior parte das etapas são disputadas na França, mas é muito comum algumas etapas serem disputadas em países adjacentes à França, como Itália, Espanha, Suíça, Bélgica, Luxemburgo e Alemanha, e até mesmo em países não adjacentes, como Irlanda, Inglaterra e Países Baixos. As três semanas geralmente incluem dois dias de repouso, que são algumas vezes aproveitados para transportar os corredores quando o final de uma etapa é muito distante do início da etapa seguinte.
Nos últimos anos, a primeira etapa tem sido precedida de uma curta etapa de contra-relógio individual (1 a 15 km), chamada Prólogo ("Le Prologue"). O final tradicional é em Paris, nos Champs-Élysées. Entre essas duas etapas, são disputadas várias outras, incluindo etapas de montanha, contra o relógio individual e por equipe. As etapas restantes são disputadas em terreno relativamente plano. Com a variedade de etapas, os sprinters podem ganhar algumas etapas, mas o vencedor geral final é quase sempre um especialista em etapas de montanhas e contra-relógio.
[editar] A montanha
Muitos lugares, e especialmente montanhas, estão freqüentemente presentes no percurso geral do Tour (em praticamente todas as edições), e ganharam relativa fama por isso. As montanhas mais conhecidas são as de "categoria especial", com picos cuja dificuldade de ascensão está para além de uma categorização normal, e incluem o Passo do Tourmalet (Pirenéus, 2114 m), Monte Ventoux (Provence, 1909 m), Passo do Galibier (Alpes, 2645 m), o Hautacam (Pirenéus, 1800 m) e o Alpe d'Huez, nos Alpes, com suas famosas 21 curvas, culminando a 1850 m.
De maneira geral, as etapas de montanha, juntamente com as etapas de contra-relógio, decidem o vencedor do Tour de France, já que a diferença de tempo entre os ciclistas costuma ser muito maior nestas que nas etapas em plano.
[editar] Camisetas
Existem diversos prémios a serem disputados, e a cada prémio corresponde uma camiseta. Existe uma ordem de prioridade para as diferentes camisetas de líder:
- a camiseta amarela ("maillot jaune"), atribuída ao primeiro corredor em tempo individual na classificação geral, é a de maior prestígio. Foi inventada em 1919, em referência ao papel amarelo do jornal L'Auto. É atribuída calculando-se o tempo total gasto por cada corredor, isto é, adicionando-se os tempos de cada etapa. O corredor com o menor tempo é considerado o líder no momento, e, ao final do evento, é declarado o vencedor geral do Tour.
- a camiseta verde ("maillot vert"), atribuída ao primeiro corredor na classificação individual por pontos (sprints). Ao final de cada etapa, ganham-se pontos quando se termina a etapa nos primeiros lugares. O número de pontos depende do tipo de etapa - mais se a etapa for plana, um pouco menos se for intermediária, ainda menos se for de montanha e o mínimo em etapas contra o relógio. Também atribuem-se uns poucos pontos ao corredor que alcança primeiro certos pontos intermediários, assim como um bônus em segundos para o concurso da camiseta amarela, mas são geralmente tão poucos que não representam muita coisa no resultado final. No entanto, têm um papel preponderante durante a primeira semana, antes das etapas de montanha, quando os corredores estão relativamente próximos na classificação geral. Erik Zabel (Alemanha) é o corredor que mais vezes terminou o Tour com a camiseta verde, por 6 vezes, todas consecutivas, entre 1996 e 2001.
- a camiseta branca com bolas vermelhas ("maillot à pois"), é atribuída ao primeiro corredor na classificação em etapas de montanha; no topo de cada montanha do Tour, atribuem-se pontos aos primeiros a chegar no topo. As subidas são classificadas em categorias de 1 (mais difícil) a 4 (menos difícil) de acordo com seu grau de dificuldade, onde são levados em conta o declive e o comprimento da subida. Uma quinta categoria, chamada categoria especial, é reservada às montanhas ainda mais difíceis que as da primeira categoria. O primeiro corredor em uma subida de quarta categoria recebe 5 pontos, enquanto que o primeiro de uma subida categoria especial recebe 40. Enquanto que somente o 2° e o 3° colocados também ganham pontos em uma subida de quarta categoria, os 15 primeiros em uma subida categoria especial são recompensados com pontos. Apesar de o melhor ciclista em montanha ser distinguido desde 1933, foi somente em 1975 que a camiseta branca com pontos vermelhos foi introduzida para identificá-lo. As cores foram decididas pelo patrocinador da época, Chocolates Poulain, para combinar com um de seus produtos mais populares. Richard Virenque (França) detém o recorde absoluto na montanha, tendo ganho o título de "Rei da Montanha" sete vezes, em 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2003 e 2004. Além dele, ganharam o título de "Rei da Montanha" seis vezes: Federico Bahamontes (Espanha) em 1954, 1958, 1959, 1962, 1963, 1964 e Lucien van Impe (Bélgica) em 1971, 1972, 1975, 1977, 1981, 1983.
- a camiseta branca ("maillot blanc"): segue os mesmos critérios da camiseta amarela, mas somente disputada por corredores com idade máxima de 25 anos em 31 de dezembro do ano em questão. A categoria, criada em 1975, foi introduzida como forma de reconhecer o desempenho dos ciclistas mais jovens, foi temporariamente extinta em 1998, mas novamente reintroduzida pouco tempo depois. Poucos são os competidores que se podem orgulhar de ter vestido as camisetas amarela e branca no mesmo ano. O francês Laurent Fignon, em 1983, e o alemão Jan Ullrich, que ainda compete, em 1997, são os únicos até agora.
- o dorsal vermelho, que é atribuído ao corredor mais combativo da etapa anterior. No final de cada etapa, os juízes atribuem pontos aos corredores que entraram em "fugas" na etapa. O corredor com o maior número de pontos ganha um dorsal vermelho com letras em branco ao invés das usuais letras pretas em fundo branco.
- Finalmente, há a classificação por equipes. Para esta classificação, os tempos dos três primeiros corredores de cada equipe são adicionados após cada etapa. O Tour tem atualmente 22 equipes com 9 corredores cada uma (no início), cada equipe patrocinada por uma ou várias empresas. Não há regras específicas quanto à nacionalidade dos corredores de uma mesma equipe, apesar de este ter sido o caso em algumas edições anteriores do Tour.
[editar] Vencedores da Prova
- 1903 (1°) : Maurice Garin (França)
- 1904 (2°) : Henri Cornet (França)
- 1905 (3°) : Louis Trousselier (França)
- 1906 (4°) : René Pottier (França)
- 1907 (5°) : Lucien Petit-Breton (França)
- 1908 (6°) : Lucien Petit-Breton (França)
- 1909 (7°) : François Faber (Luxemburgo)
- 1910 (8°) : Octave Lapize (França)
- 1911 (9°) : Gustave Garrigou (França)
- 1912 (10°) : Odiel Defraye (Bélgica)
- 1913 (11°) : Philippe Thys (Bélgica)
- 1914 (12°) : Philippe Thys (Bélgica)
- 1915-1918 : Não se realizou
- 1919 (13°) : Firmin Lambot (Bélgica)
- 1920 (14°) : Philippe Thys (Bélgica)
- 1921 (15°) : Léon Scieur (Bélgica)
- 1922 (16°) : Firmin Lambot (Bélgica)
- 1923 (17°) : Henri Pélissier (França)
- 1924 (18°) : Ottavio Bottecchia (Itália)
- 1925 (19°) : Ottavio Bottecchia (Itália)
- 1926 (20°) : Lucien Buysse (Bélgica)
- 1927 (21°) : Nicolas Frantz (Luxemburgo)
- 1928 (22°) : Nicolas Frantz (Luxemburgo)
- 1929 (23°) : Maurice De Waele (Bélgica)
- 1930 (24°) : André Leducq (França)
- 1931 (25°) : Antonin Magne (França)
- 1932 (26°) : André Leducq (França)
- 1933 (27°) : Georges Speicher (França)
- 1934 (28°) : Antonin Magne (França)
- 1935 (29°) : Romain Maes (Bélgica)
- 1936 (30°) : Sylvère Maes (Bélgica)
- 1937 (31°) : Roger Lapébie (França)
- 1938 (32°) : Gino Bartali (Itália)
- 1939 (33°) : Sylvère Maes (Bélgica)
- 1940-1946 : Não se realizou
- 1947 (34°) : Jean Robic (França)
- 1948 (35°) : Gino Bartali (Itália)
- 1949 (36°) : Fausto Coppi (Itália)
- 1950 (37°) : Ferdi Kubler (Suíça)
- 1951 (38°) : Hugo Koblet (Suíça)
- 1952 (39°) : Fausto Coppi (Itália)
- 1953 (40°) : Louison Bobet (França)
- 1954 (41°) : Louison Bobet (França)
- 1955 (42°) : Louison Bobet (França)
- 1956 (43°) : Roger Walkowiak (França)
- 1957 (44°) : Jacques Anquetil (França)
- 1958 (45°) : Charly Gaul (Luxemburgo)
- 1959 (46°) : Federico Bahamontes (Espanha)
- 1960 (47°) : Gastone Nencini (Itália)
- 1961 (48°) : Jacques Anquetil (França)
- 1962 (49°) : Jacques Anquetil (França)
- 1963 (50°) : Jacques Anquetil (França)
- 1964 (51°) : Jacques Anquetil (França)
- 1965 (52°) : Felice Gimondi (Itália)
- 1966 (53°) : Lucien Aimar (França)
- 1967 (54°) : Roger Pingeon (França)
- 1968 (55°) : Jan Janssen (Países Baixos)
- 1969 (56°) : Eddy Merckx (Bélgica)
- 1970 (57°) : Eddy Merckx (Bélgica)
- 1971 (58°) : Eddy Merckx (Bélgica)
- 1972 (59°) : Eddy Merckx (Bélgica)
- 1973 (60°) : Luis Ocaña (Espanha)
- 1974 (61°) : Eddy Merckx (Bélgica)
- 1975 (62°) : Bernard Thévenet (França)
- 1976 (63°) : Lucien Van Impe (Bélgica)
- 1977 (64°) : Bernard Thévenet (França)
- 1978 (65°) : Bernard Hinault (França)
- 1979 (66°) : Bernard Hinault (França)
- 1980 (67°) : Joop Zoetemelk (Países Baixos)
- 1981 (68°) : Bernard Hinault (França)
- 1982 (69°) : Bernard Hinault (França)
- 1983 (70°) : Laurent Fignon (França)
- 1984 (71°) : Laurent Fignon (França)
- 1985 (72°) : Bernard Hinault (França)
- 1986 (73°) : Greg LeMond (Estados Unidos)
- 1987 (74°) : Stephen Roche (Irlanda)
- 1988 (75°) : Pedro Delgado (Espanha)
- 1989 (76°) : Greg LeMond (Estados Unidos)
- 1990 (77°) : Greg LeMond (Estados Unidos)
- 1991 (78°) : Miguel Induráin (Espanha)
- 1992 (79°) : Miguel Induráin (Espanha)
- 1993 (80°) : Miguel Induráin (Espanha)
- 1994 (81°) : Miguel Induráin (Espanha)
- 1995 (82°) : Miguel Induráin (Espanha)
- 1996 (83°) : Bjarne Riis (Dinamarca)
- 1997 (84°) : Jan Ullrich (Alemanha)
- 1998 (85°) : Marco Pantani (Itália)
- 1999 (86°) : Lance Armstrong (Estados Unidos)
- 2000 (87°) : Lance Armstrong (Estados Unidos)
- 2001 (88°) : Lance Armstrong (Estados Unidos)
- 2002 (89°) : Lance Armstrong (Estados Unidos)
- 2003 (90°) : Lance Armstrong (Estados Unidos)
- 2004 (91°) : Lance Armstrong (Estados Unidos)
- 2005 (92°) : Lance Armstrong (Estados Unidos)
- 2006 (93°) : Óscar Pereiro (Espanha)
[editar] Generalidades sobre o Tour de France
- Mais ou menos uma hora antes da passagem dos corredores, a caravana do Tour passa e distribui objetos de todo tipo. Os veículos são bastante insólitos e decorados com propaganda.
- A melhor maneira de ver e de apoiar todos os corredores é estar presente sobre o trajeto do Contra o relógio, pois neste tipo de etapa os corredores passam um após o outro. Até 2005 havia provas contra o relógio por equipes; neste caso, o tempo da equipe é o do quinto corredor à passar a linha de chegada. Esse tipo de prova por equipe foi eliminado em 2006 para adição de um contra o relógio individual extra. De qualquer maneira, pode-se quase sempre achar um bom lugar para se ver o Tour.
- Cada etapa é transmitida ao vivo em um telão em cada chegada de etapa. A flama vermelha indica aos corredores o último quilômetro. Ao final de cada etapa, as entrevistas oficiais com corredores e comentaristas são transmitidas ao vivo de um estúdio de televisão, montado, geralmente, pela manhã.
- Ao final de cada etapa, pela tarde, acontece a cerimônia de entrega das diferentes camisetas, mesmo se o titular continua o mesmo. São distribuídas as seguintes camisetas: a amarela, Maillot jaune, (n° 1 na classificação geral); a verde, Maillot vert (1º na classificação por pontos); a branca com pontos vermelhos Maillot à pois rouges(mais pontos em montanha) e a branca Maillot blanc(melhor jovem até 25 anos).
[editar] Lusófonos na Volta à França
O ciclismo não é desporto muito desenvolvido em Portugal, o que talvez explique o pequeno número de participações lusas, em geral com resultados modestos, excluindo-se Joaquim Agostinho (com dois terceiros lugares e mais seis vezes nos primeiros dez), José Azevedo e Acácio da Silva. A participação brasileira também não tem sido brilhante.
Curiosidade: Em 2006, José Azevedo envergou o prestigioso dorsal 1. O número 1 é normalmente reservado ao vencedor do Tour no ano precedente. O vencedor em 2005, Lance Armstrong, antigo colega de equipa de Azevedo, não participou no Tour de 2006, passando assim o número para Azevedo.
Os ciclistas lusos que obtiveram os melhores resultados nas classificações gerais no Tour de France foram Joaquim Agostinho, Acácio da Silva e José Azevedo.
- Além de Joaquim Agostinho e de Acácio da Silva, outro ciclista português conseguiu vencer uma etapa do Tour de France: trata-se de Paulo Ferreira, que ganhou uma etapa do tour a serviço do Sporting Clube de Portugal;
- Também Alves Barbosa conseguiu o 10º lugar na classificação geral num ano em que corriam os consagrados Luis Ocaña e Eddy Merckx;
- Orlando Rodrigues, que em 2007 será o treinador do Benfica, também se evidenciou como um dos melhores "aguadeiros" do pelotão internacional e muito contribuiu muito nos triunfos do Miguel Induráin.
[editar] Ver também
- Lusófonos na Volta da França
- Recordes da Volta da França
- Vencedores da Volta da França
- Ciclismo em estrada
- Volta da França 2005
- Volta da França 2006
- A Volta da Itália
[editar] Ligações externas
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