Banco Rural
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Banco Rural é uma instituição bancária privada brasileira. Foi criado em 1964, tem sua sede em Belo Horizonte e é controlado pela familia Rabelo. Atualmente é presidido por Kátia Rabelo.
Em 2005, o Banco Rural ocupava a 18º posição entre os 40 maiores bancos privados em ativos, de acordo com dados do Banco Central, com Patrimônio Líquido de R$ 678 milhões.
Entre os 20 maiores bancos privados nacionais, o Banco Rural ocupa a 8ª colocação e é o 6º maior banco a atuar no segmento de middle market (pequenos e médios). O Rural mantém presença internacional significativa, com subsidiárias em Portugal, Uruguai, Nassau, Angola e Miami, além de um escritório de representação em Londres.
O Banco Rural também ficou conhecido do grande público brasileiro por abrigar contas utilizadas em escândalos de corrupção de repercussão nacional, como o do escândalo de 1992 que resultou no processo de impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, o Escândalo dos Anões do Orçamento e o Escândalo do mensalão.
É importante frisar que a diretoria do banco nunca havia chegado a ser acusada formalmente de participação criminosa nestes escândalos. Esse fato mudou em Abril de 2006, quando o procurador-geral da república, Antonio Fernando de Souza, denunciou quatro diretores do Banco Rural como pertencentes à quadrilha chamada "Bando dos 40", acusando-os de diversos crimes, entre eles o de corrupção ativa, formação de quadrilha e crimes contra o mercado financeiro.
Em Junho de 2006, foi divulgado que o Banco Rural passava por sérias dificuldades financeiras, tendo divulgado balanço em que se mostram grandes prejuízos. O banco perdeu mais da metade de seus ativos em conta-corrente. Esse movimento foi atribuído ao receio dos seus clientes, que fecharam suas contas-correntes no banco por temer investigações de seus dados bancários, e também com medo da própria saúde financeira do banco.