Cadenza
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Cadenza é uma passagem virtuosística, frequentemente baseada em temas expressos anteriormente na obra, na qual o solista tem oportunidade de mostrar sua técnica. A cadenza, que inicialmente era executada de improviso e sempre no final de um movimento em um concerto, terminava com um trinado, indicando a reentrada para a orquestra. Nas árias da capo, eram colocadas antes da cadência final da primeira seção.
[editar] História
Criada no período Barroco, a cadenza, quando inserida em uma ária, deveria ser executada em uma respiração. No concerto, era construída sobre um pedal da dominante. A execução era feita apenas pelo solista, sem acompanhamento.
No Classicismo, a cadenza era indicada por uma fermata num acorde de quarta ou sexta. Mozart introduz a cadenza temática, baseada no movimento ao qual pertencia. Beethoven passa a escrever as cadências em suas obra, em que é imitado pelos outros compositores. A cadenza aumenta muito em tamanho. Posteriormente, a cadenza aparece em outros lugares da peça e a ser tocada com o resto da orquestra.
A cadenza foi evoluindo e com o passar do tempo foi sendo "permitido" executar a mesma com ou sem acompanhamento e sem temas marcados. Hoje alguns a chamam de cadencia, porém o princípio a intenção é a mesma: dar "oportunidade" ao músico de mostrar sua técnica em forma de improvisação.