Campo magnético
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Um campo magnético é o campo produzido por um íman ou por cargas elétricas em movimento. O campo magnético de materiais ferromagnéticos é causado pelo spin de partículas sub-atómicas.
Um campo magnético é influência de cargas elétricas em movimento e ímans permanentes. Pode-se afirmar que as ligações químicas são produtos de desequilíbrios nos campos magnéticos, e não elétricos. Quando uma carga elétrica que se move em um campo magnético uniforme B com velocidade V, a carga fica sujeita à ação da força magnética Fm, que tem direção perpendicular a V e a B. A força magnética é proporcional ao campo B, à carga q e a v vezes seno de alfa, que é componente da velocidade v na direção perpendicular a B.
Fm = B.q.v.senθ
A carga elétrica móvel é negativa, a força magnética F tem sentido oposto. A força magnética Fm altera a direção da velocidade, pois F sempre é perpendicular à velocidade, ou seja é uma força centrípeta. Portanto quando uma carga elétrica q está sob ação exclusiva de uma campo magnético, ela realiza um movimento uniforme, Sua energia cinética permanece constante e o trabalho da força magnética é nulo.
Empregos do eletromagnetismo
As bobinas estão por trás do funcionamento da maioria dos motores, gerando energia em larga escala, pois tal é formada por espiras que são percorridadas por corrente elétrica e formam pólos magnéticos, tal sistema é usado também nas usinas hidroelétricas e elevadores. Além de serem usados no armazenamento de dados, a bobina capta as variações dos campos magnéticos N e S, nos discos magnéticos e o chip 5 interpreta como sinais binários 0 e 1.
Ligações químicas como efeito de desequilíbrios magnéticos
O número de prótons, num átomo, é igual ao de elétrons, não havendo desequilíbrio algum. Um átomo, a não ser que receba novos prótons, não tem suporte para novos elétrons. Assim, não há necessidade de se ligarem por desníveis elétricos. A regra do octeto de Linus Pauling reflete uma tendência quântica: na eletrosfera, para cada elétron em rotação para a direita, há um correspondente em rotação para esquerda. Porém a quantidade de elétrons nos átomos dos elementos químicos nem sempre é capaz de suprir essa tendência. Portanto, há orbitais que ficam só com elétrons girando em um sentido sem outros para anularem a força magnética que tais emanam em rotação. Por isso os mesmos procuram elétrons de outros átomos girando em sentido contrário, compartilhando os orbitais e anulando-se a força magnética, unindo os átomos envolvidos. Se um átomo tem valência 3, não é porque ele precisa perder 3 elétrons, mas sim compartilhar os mesmos com outros 3 que girem em sentido oposto (spin contrário). Parece estranho, mas se pensássemos num átomo de carbono que perdesse 4 elétrons, ele não ficaria em equilíbrio pois haveriam 4 prótons a mais que elétrons, se pensássemos assim elemento algum ficaria em equilíbrio.