Capivara
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- Nota: Se procura rios com este nome, consulte Rio Capivara (desambiguação).
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Classificação científica | ||||||||||||||||
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Nomenclatura binominal | ||||||||||||||||
Hydrochoerus hydrochaeris Linnaeus, 1766 |
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![]() Mapa de distribuição da capivara |
A capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) é o maior roedor do mundo e pode chegar a pesar até 80 quilogramas.
Ela é encontrada em certas áreas da América Central e do Sul, próximas a rios e lagos, pois se alimenta de capins e ervas comuns nas várzeas e alagados.
No Rio Grande do Sul, é também conhecida por capincho ou carpincho.
É uma excelente nadadora, tendo inclusive pés com pequenas membranas. Ela se reproduz na água e a usa como defesa, escondendo-se de seus predadores. Ela pode permanecer submersa por alguns minutos. A capivara também é conhecida por dormir submersa com apenas o focinho fora d'água.
No Pantanal, seus principais períodos de atividade são pela manhã e à tardinha, mas em áreas mais críticas podem tornar-se exclusivamente noturnas. Nas décadas de 60 e 70 as capivaras foram caçadas comercialmente no Pantanal, por sua pele e pelo seu óleo que era considerado como tendo propriedades medicinais. Estudos posteriores indicam que pode haver, no mínimo, cerca de 400 mil capivaras em todo o Pantanal.
A capivara, como animal pastador, utiliza a água como refúgio, e não como fonte de alimentos, o que a torna muito tolerante à vida em ambientes alterados pelo homem: tornou-se famoso o caso da "capivara da lagoa", que viveu durante meses no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas na área urbana do Rio de Janeiro, assim como é notória a presença de capivaras em partes do Rio Tietê, em plena São Paulo, apesar do altíssimo índice de poluição deste rio.
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Nas regiões ao longo do Rio Paraná no sul do Brasil e norte da Argentina, as capivaras são freqüentemente capturadas e aprisionadas para criações em cativeiro ou para serem abatidas como carne de caça.
Entretanto, no Brasil, esta prática tem de ser precedida de projeto e licenciada pelos órgãos de controle ambiental sob pena de configurar crime ambiental, já que a capivara é uma espécie protegida por lei.
Existem estudos para sua criação em cativeiro visando a produção de carne como substituto à caça predatória, mas ainda há poucos resultados práticos nesse sentido. Sua carne tem sabor próximo ao do porco e é mais magra porém com um sabor mais picante.
[editar] Fotos
[editar] Referências Culturais
- No xadrez, capivara é o apelido que é dado a um jogador muito ruim.