Confissão (sacramento)
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A confissão ou reconciliação é um sacramento que envolve a admissão de pecados perante um padre, presbítero ou bispo que neste momento atua em nome de Cristo, e o recebimento de penitência.
Segundo o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica[1], além do perdão dos pecados conferido pelo Baptismo, é necessário o sacramento da penitência "porque a nova vida da graça, recebida no Baptismo, não suprimiu a fragilidade da natureza humana nem a inclinação para o pecado (isto é, a concupiscência), Cristo instituiu este sacramento para a conversão dos baptizados que pelo pecado d’Ele se afastaram." (n. 297).
Os atos do penitente são "um diligente exame de consciência; a contrição (ou arrependimento), que é perfeita, quando é motivada pelo amor a Deus, e imperfeita, se fundada sobre outros motivos, e que inclui o propósito de não mais pecar; a confissão, que consiste na acusação dos pecados feita diante do sacerdote; a satisfação, ou seja, o cumprimento de certos actos de penitência, que o confessor impõe ao penitente para reparar o dano causado pelo pecado." (n. 303).
"Devem-se confessar todos os pecados graves ainda não confessados, dos quais nos recordamos depois dum diligente exame de consciência. A confissão dos pecados graves é o único modo ordinário para obter o perdão." (n. 304)
A penitência desempenha a função de perdoar os pecados do indivíduo, e assim alcançando a absolvição ou o perdão de Deus.
[editar] Exame de consciência
- Amar a Deus sobre todas as coisas. Não ter outros deuses.
- Não tomar o nome de Deus em vão.
- Guardar os dias sagrados e festivos.
- Não fazer ídolos para adoração.
- Honrar pai e mãe.
- Não matar.
- Não pecar contra a castidade.
- Não furtar.
- Não levantar falso testemunho.
- Não cobiçar a mulher do próximo.
- Não cobiçar as coisas alheias.