Corpo Santo
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Corpo santo é uma telenovela brasileira produzida pela extinta Rede Manchete e exibida de 30 de março a 2 de outubro de 1987. Escrita por José Louzeiro, Cláudio MacDowell e Wilson Aguiar Filho com a colaboração de Eliane Garcia, Maria Cláudia Oliveira e Leila Miccollis e dirigida por José Wilker, Ary Coslov e Walter Campos. Segundo Wilker, a novela foi uma experiência inovadora na teledramaturgia brasileira.
"Foi uma novela-reportagem, quentíssima, escrita pelo Louzeiro, que ia sendo produzida no calor dos acontecimentos. Walter Carvalho na fotografia, tudo tratado de forma bem cinematográfica. Chegamos a filmar fatos que aconteciam no começo da noite e iam ao ar, na novela, às 21h30. Havia, claro, histórias de amor, mas o quente era o cotidiano da cidade."[1]
[editar] Trama
Ao enviuvar, Simone se muda com sua família de um bairro suburbano para o centro do Rio de Janeiro. Trava conhecimento com Téo, que se interessa por ela visando uma ponte para chegar a Lucinha, filha de Simone, em que Téo vê uma nova ninfeta para figurar nos filmes pornográficos que produz.
[editar] Elenco
- Christiane Torloni - Simone
- Reginaldo Faria - Téo
- Lídia Brondi - Bárbara
- Maitê Proença - Adriana
- José Wilker
- Nathália Timberg - Maria
- Sérgio Viotti - Nicolas (Grego)
- Sílvia Buarque - Lucinha
- Luís Carlos Arutin - Vidigal
- Cristina Pereira - Isaura
- Jonas Bloch - Russo
- Otávio Augusto - Arturzão
- Ana Lúcia Torre - Marta
- Eliane Narduchi - Marina
- Bel Kutner - Renata
[editar] Curiosidades
- Corpo Santo era divulgada como uma novela-reportagem, que abordava os aspectos da vida nos dias de hoje sem rodeios e polêmica. Alcançou um sucesso relativo, garantindo sempre a vice-liderança no horário para a Manchete, em São Paulo. No Rio, Corpo Santo era líder absoluta, ultrapassando com freqüência os 30 pontos de audiência, batendo a Globo na capital fluminense.
- Foi uma telenovela inovadora porque abordou aspectos da marginalidade carioca de uma forma cinematográfica e madura, tendo como referência os thrillers do cinema americano e o cinema brasileiro dos anos 70 e 80.
- Cristiane Torloni brigou com a direção da novela, o que levou a que sua personagem Simone Reski fosse morta por Russo (Jonas Bloch). Pela primeira vez na história das telenovelas, uma personagem protagônica morre no meio da trajetória de uma trama. Daí pra frente, a filha da protagonista, Lucinha (Sílvia Buarque) virou a personagem central da história, e o eixo dramático ficou entre a luta das duas quadrilhas, lideradas por Russo e Téo, o que elevou a audiência, ao contrário das expectativas;
- Os autores José Louzeiro e Cláudio MacDowell saíram do projeto antes do fim da telenovela. A emissora então convocou Wilson Aguiar Filho e Leila Miccolis, que antes havia escrito Dona Beija, para concluir Corpo Santo.
- Destaque para os memoráveis desempenhos de Sérgio Viotti, Jonas Bloch, Otávio Augusto e Chico Diaz, integrantes do núcleo dos bandidos.
- Reapresentada pela Manchete em três ocasiões: na íntegra, de dezembro de 1988 a julho de 1989, às 13h; e em compacto, de janeiro a junho de 1991, às 19h30, e de agosto a outubro de 1993, às 18h30.
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