Crianças Brasileiras
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As crianças brasileiras fazem parte da história do Brasil desde antes do descobrimento. As crianças índias eram chamadas de "curumins" e, desde cedo, já ajudavam os pais no plantio, na colheita, na caça e pesca etc.
Depois do descobrimento, houve a escravidão, e os filhos de escravos eram vendidos ou então iam trabalhar nas casa dos barões. Já as crianças filhas de pais ricos recebiam tratamento bem diferente e estudavam desde cedo.
Índice |
[editar] Fases da infância
A primeira idade era chamada de de puerícia, e durava do nascimento aos 14 anos de iadade. Depois, era repartida em três momentos, que variavam de acordo com a condição financeira e social dos pais:
- O primeiro momento ia até o final da amamentação, ou seja, até os três ou quatro anos.
- No segundo, as criança permaneciam na companhia dos pais, ajudando-os nas tarefas de rotina.
- Na terceira fase, as crinças estudavam em seu domícilio ou na rede pública.
[editar] Os "curumins"
Nas aldeias e agrupamentos índigenas, antes do descobrimento do Brasil e do povoamento das terras brasileiras, as crianças já se divertiam e tinha um papel nas aldeias. Quando completavam quatro ou cinco anos aprendiam a caçar, a andar pela floresta, a pescar e a fazer seus próprios brinquedos.
Os meninos ficavam com as tarefas mais dificéis e de maior responsabilidade e as meninas aprendiam com as mães a tecer redes, limpar as ocas, a plantar e a colher, mas também aprendiam a sustentar a família, como os meninos.
[editar] As crianças da classe alta
Depois do descobrimento do Brasil, chegaram as primeiras famílias colonizadoras e com elas vieram as crianças portuguesas, de diferentes classes sociais: a classe mais alta, formada pelos nobres da corte e as famílias mais simples, mas que também possuiam algum poder social. Nessas classes, além da mãe, do pai e dos filhos, havia uma variedade de coadjuvantes como os professoras particulares, as aias, as amas, as babás, as criadas etc.
Um dado marcante era que quanto mais alta fosse a classe social dos pais, mais distantes estavam eles dos filhos. A amamentação era considerada uma tarefa exaustiva para a mãe então, anúncios de oferecimento de amas-de-leite eram publicadas nos jornais, onde estavam incluídas outras informações, como a idade da ama e o período de lactação, ou seja, o tempo que ela poderia amamentar.
[editar] As crianças filhas de escravos
A partir dos sete anos, as crianças dos escravos já podiam ser separados dos pais, e já podiam ser vendidas para trabalhar para outras famílias. Às vezes, os nobres compravam os escravos crianças com a finalidade de proporcionar uma distração para os filhos, para serem companheiros nas brincadeiras.
[editar] A Lei do Ventre Livre
A Lei do Ventre Livre foi uma lei assinada em 1871 e que tornou livres as crinças filhas de mães escravas.
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- "Art. 1° - Os filhos de mulher escrava que nascerem no Império desde a data dessa lei serão considerdas de condiçãos livre."
[editar] Referências
Priore, Mary Del. História das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 2002.
[editar] Ver também
- Brasil
- Descobrimento do Brasil
- Língua tupi
- Brasil Império
- Escravatura
- Abolição da escravatura
- Criança
- Criança de rua