Domingos José Gonçalves de Magalhães
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Domingos José Gonçalves de Magalhães, primeiro e único barão e depois visconde do Araguaia, (Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1811 — Roma, 10 de julho de 1882), filho de Pedro Gonçalves de Magalhães Chaves, foi um médico, professor, diplomata, político e poeta brasileiro, tendo participado de missões diplomáticas em França, Itália, Vaticano, Argentina, Uruguai e Paraguai, além de ter representado a província do Rio Grande do Sul na sexta Assembléia Geral.
Morre em Roma, onde exercia cargos diplomáticos junto à Santa Sé, no ano de 1882.
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[editar] Títulos nobiliárquicos e honrarias
Comendador da Imperial Ordem de Cristo e da Ordem de São Francisco I de Nápoles, dignatário da Imperial Ordem da Rosa e oficial da Imperial Ordem do Cruzeiro.
- Barão do Araguaia
Título conferido por decreto imperial em 17 de julho de 1872. Faz referência ao rio Araguaia, que em tupi significa rio do vale dos papagaios.
- Visconde do Araguaia
Título conferido por decreto imperial em 12 de agosto de 1874.
[editar] Gonçalves de Magalhães e o Romantismo
Recém formado em Medicina, viaja para a Europa, onde entra em contato com as idéias românticas, fator essencial para a introdução do movimento no Brasil. Sua importância está no fato de ter sido o introdutor do Romantismo no Brasil, uma vez que suas obras são consideradas fracas pela crítica literária. Embora fosse voltado para a poesia religiosa, como fica claro em Suspiros poéticos e saudades, também cultivou a poesia indianista de caráter nacionalista, como no poema épicoA Confederação dos Tamoios (esta obra lhe valeu agitada polêmica com José de Alencar, relativa à visão de cada autor sobre o índio), ambas bastante fantasiosas.
[editar] Obras
- Suspiros poéticos e saudades (1836) - Considerada a obra inaugural do romantismo brasileiro
- Antônio José ou O poeta é a Inquisição (1839)
- A Confederação dos Tamoios, poema épico (1857)
- Fatos do Espírito Humano, tratado filosófico (1858)