Eliezer Batista

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Eliezer Batista da Silva (Nova Era, 4 de maio de 1924) é um engenheiro e arquiteto brasileiro.

Índice

1 Introdução
2 Biografia
3 Referências
4 Ligações externas

[editar] Introdução

Em 1985 foi agraciado com o Prêmio Eminente Engenheiro do Ano.

Por ter desenvolvido o conceito de distância ecônomica para o transporte de minérios e ter concebido e construído o Porto de Tubarão, ^[1] foi agraciado com a condecoração do Sol Nascente, maior honraria concedida pelo governo japonês e que lhe foi entregue pelo imperador Hiroíto

Recebeu o título de honoris causa da Academia Russa de Ciências. Foi professor catedrático da Escola Politécnica do Espírito Santo.

[editar] Biografia

É formado pela Escola de Engenharia da Universidade do Paraná, onde se graduou em 1948. Já no ano seguinte, passou a trabalhar na Companhia Vale do Rio Doce, inicialmente como engenheiro ferroviário, galgando vários postos ao longo de sua carreira na empresa, até ser nomeado seu presidente, em 1961.

Foi ministro das Minas e Energia do Gabinete Hermes Lima (1962-1963) no governo do Presidente João Goulart (1961-1964). Neste período foi a mola propulsora do projeto do Porto de Tubarão, capitanenado sua construção, no que contou com o apoio irrestrito de San Tiago Dantas, então Ministro da Fazenda. ^[2]

Ainda como Ministro de Goulart, exerceu o cargo de presidente do Conselho Nacional de Minas e Energia e da Comissão de Exportação de Materiais Estratégicos. Na deposição de Goulart, com golpe militar de março de 1964, foi afastado da presidência da Vale.

Exerceu ainda os cargos de diretor-presidente da Minerações Brasileiras Reunidas S.A. (Rio de Janeiro), vice-presidente da Itabira International Company de Nova Iorque.

Em 1968 assumiu a diretoria da Itabira Eisenerz GMPH, em Düsseldorf , na Alemanha Ocidental.

Quando da fundação da Rio Doce Internacional S.A., subsidiária da Vale em Bruxelas, tornou-se seu presidente.

A convite do presidente general João Batista Figueiredo voltou a ocupar a presidência da Companhia Vale do Rio Doce, em 1979, cargo que exerceu até 1986. Após esse mandato, retornou à Rio Doce Internacional.

Como presidente da Vale pela segunda vez foi o responsável pelo Projeto Ferro Carajás, que passou a explorar as riquezas da província mineral dos Carajás - abrangendo áreas desde o Pará até o Xingu, Goiás e Maranhão

Casou-se com Juta Fuhrken e desse casamento nasceram sete filhos, dentre eles Eike Batista.