Expedições filosóficas portuguesas
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As expedições filosóficas portuguesas de finais do século XVIII foram a primeira tentativa financiada pela coroa portuguesa de levar a cabo um estudo organizado e sistemático da história natural ultramarina.
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[editar] As expedições
As expedições tiveram lugar nas duas últimas décadas do século XVIII, através de viagens científicas ao Brasil, Angola, Moçambique, Goa e Cabo Verde, levadas a cabo por naturalistas formados no curso de Filosofia criado na Universidade de Coimbra em 1772. Estas expedições foram dirigidas e financiadas pela coroa, sob a directa supervisão do Secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar Martinho de Melo e Castro e contaram com o empenhamento da Universidade de Coimbra, da Academia das Ciências de Lisboa e do Jardim Botânico da Ajuda. O interesse pelo conhecimento dos recursos naturais do Império levou à redacção de vários guias para a recolha de espécimens naturais. O catedrático de Botânica da Universidade de Coimbra e director do Jardim da Ajuda, Domingos Vandelli orientou cientificamente as várias expedições, à frente das quais colocou antigos alunos seus: Alexandre Rodrigues Ferreira (1756‑1815) no Brasil, Manuel Galvão da Silva em Angola, Joaquim José da Silva em Goa e Moçambique e João da Silva Feijó em Cabo Verde. Alexandre Rodrigues Ferreira foi o único que conseguiu exercer funções em exclusividade, todos os outros realizaram os seus trabalhos de naturalistas juntamente com funções na administração colonial.
[editar] Viagem Philosophica de Alexandre Rodrigues Ferreira
[editar] Outras expedições
[editar] Bibliografia
- W. J. Simon. Scientific Expeditions in the Portuguese Overseas Territories (1783‑1808) and the role of Lisbon in the Intellectual‑Scientific Community of the late Eighteenth Century. Lisboa, 1983.
[editar] Ligações externas
- A ilustração em Portugal e no Brasil: Cientistas e Viajantes http://www.cedope.ufpr.br/nova_pagina_1.htm