Jardim Botânico da Ajuda

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Jardim Botânico da Ajuda situado em Lisboa, perto do Palácio da Ajuda, foi construído nos finais do século XVIII por ordem do Marquês de Pombal, para o lazer da família real e a educação dos príncipes.

Índice

1 História
2 O jardim
- 2.1 Localização
3 Bibliografia
4 Ver também
5 Ligações externas

[editar] História

O Jardim Botânico da Ajuda começou a ser construído em 1768, sob a direcção do naturalista Domenico Vandelli, que para o efeito mandou vir de Pádua o jardineiro Júlio Mattiazi. Para além da educação dos príncipes, o Jardim serviu para experiências de aclimatação de plantas e contava com três estabelecimentos anexos: um Gabinete ou Museu de História Natural, um Laboratório Químico e uma Casa do Risco. O Museu serviu como o centro receptor das espécies dos três reinos da natureza, recolhidas pela coroa portuguesa por todo o mundo, mas principalmente nas possessões ultramarinas, nomeadamente as resultantes das expedições filosóficas de finais do século.

[editar] O jardim

Este jardim do tipo italiano com dois níveis, é um oásis no meio da ruidosa Belém. A entrada, por um portão verde num muro cor-de-rosa, passa despercebida. O jardim inclui árvores tropicais e sebe geométricas em volta de canteiros de flores. As principais atracções são o dragoeiro com 400 anos, original da Madeira, e a grande fonte do século XVIII com serpentes, peixes alados, cavalos-marinhos, e figuras míticas. Existe também um grande terraço que oferece uma vista muito agradável sobre o nível inferior do jardim.

[editar] Localização

Lisboa, na Calçada da Ajuda (CP 1300-010 Lisboa).

[editar] Bibliografia

Almaça, Carlos. A Natural History Museum of the 18th century: the Royal Museum and Botanical Garden of Ajuda. Lisboa: Museu Bocage, 1996
Carvalho, Rómulo de. A história natural em Portugal no Século XVIII. Lisboa: ICLP, 1987.
Soares, Ana Luísa; Castel-Branco, Cristina. Jardim Botânico da Ajuda. Lisboa: Jardim Botânico d'Ajuda, 1999.