Filinto Müller
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Filinto Strubing Müller (Cuiabá, 11 de julho de 1900 — Paris, 11 de julho de 1973) foi um militar e político brasileiro, célebre chefe da polícia política de Getúlio Vargas. Foi apontado por alguns historiadores como o patrono das armas dos torturadores no Brasil. Participou dos levantes tenentistas entre 1922 e 1924. Durante a Coluna Prestes, acusado de covardia, foi expulso da coluna pelo próprio Luís Carlos Prestes.
Foi nomeado chefe de polícia do Distrito Federal (então no Rio de Janeiro). Em 1935, após a Intentona Comunista, se vinga prendendo Prestes, e deporta sua mulher, Olga Benário, para a Alemanha nazista onde é morta numa câmara de gás.
No fim de 1937 visita Heinrich Himmler, chefe da Gestapo, a quem admirava. Perseguiu tanto comunistas como integralistas apesar de simpatizar com estes últimos. Permaneceu no cargo até 1945 - período no qual cerca de vinte mil pessoas foram presas. Foi deputado de 1947 a 1951 e de 1955 a 1973. Também foi senador da república. No Senado Federal há uma ala em sua homenagem. Morreu num acidente aéreo da Varig (vôo 820) em Paris, no mesmo sinistro faleceu o famoso cantor Agostinho dos Santos.