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Ireneu de Lyon

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Santo Irineu de Lyon
Santo Irineu de Lyon

Irineu de Lyon - ou Irineu de Lião (Santo) (ca. 130-202) - (gr., Εἰρηναῖος, Eirēnáios, «pacifico», lat. Irenaeus), Padre da Igreja, teólogo e escritor cristão que nasceu, segundo se crê, na província romana da Ásia Proconsular - a parte mais ocidental da actual Turquia - provavelmente Esmirna.

A Igreja Católica Romana e a Igreja Ortodoxa consideram-no "santo", comemorado, pela primeira, a 28 de Junho e pela última a 23 de Agosto.

Índice

[editar] Resenha Biográfica

Há escassa informação sobre sua vida e muitas coisas são pouco exatas. Teria nascido na Asia proconsular, pelo menos em alguma província em seu limite, na primeira metade do século II. Não se sabe a data certa de seu nascimento. Está entre os anos 115 e 125, ou entre 130 e 142 segundo outros autores.

O que é certo é que, ainda muito jovem, tinha visto e escutado em Esmirna o Bispo S. Policarpo (?-155) o qual, que, por sua vez, segundo uma tradição atestada por Papias, fora discípulo de João Evangelista. Durante a perseguição ordenada por Marco Aurélio, Irineu era sacerdote na igreja de Lyon naquela época chamada Lugdunum, na Gália. O clero da cidade, muitos dos quais presos por testemunharem sua Fé, o enviou (em 177 ou 178) a Roma, com carta ao papa Eleutério sobre o Montanismo, testemunhando de seus muitos méritos. De retorno à Gália, Irineu sucedeu o mártir S. Potínio como Bispo de Lyon.

Durante a trégua religiosa subsequente à perseguição de Marco Aurélio, o novo Bispo dividiu seu tempo entre deveres como pastor e missionário (do que temos poucas e incertas informações) e os seus escritos, quase todos dirigidos contra a heresia do Gnosticismo, que começava a se espalhar pela Gália. Em 190 ou 191, intercedeu junto ao Papa Vitor para suspender a sentença de excomunhão imposta sobre as comunidades de cristãos na Asia Menor, que continuavam as práticas dos Quartodecimanos - que desejavam celebrar a Páscoa numa data própria -.

Ignora-se a data de sua morte, que deve ter ocorrido no fim do século II ou início do século III. Testemunhos isolados e tardios nesse sentido, indicam seu martírio por volta de 202 d.C. quando do reinado de Setímio Severo ou nas mãos de hereges.

[editar] A Obra Teológica

Irineu escreveu em grego a sua obra, que lhe veio assegurou lugar de prestígio excepcional na literatura cristã devido, não só, às questões religiosas controversas de importância capital que abordou, bem como por mostrar o testemunho de um contemporâneo das primeiras gerações cristãs. Nada do que escreveu chegou a nós no texto original, mas muitos fragmentos existem e citações em escritores posteriores como Hipólito Romano e Eusébio de Cesareia.

Duas de suas principais obras chegaram até aos dias de hoje em suas versões latinas e arménias: a primeira é a "Exposição e refutação do pretenso, mas falso conhecimento", em português conhecida como "Contra as Heresias" por ser frequentemente conhecida e citada pelo seu nome latino de "Adversus Haereses".

É uma obra para combater o Gnosticismo. Em seus cinco livros, expõe de início as doutrinas gnósticas, com referências às suas distintas seitas e escolas nascidas nas comunidades cristãs. Ao refutar as versões mais importantes (de Valentim, de Basilides e de Marcião) Irineu frequentemente opõe a elas a verdadeira doutrina da Igreja da sua época, dando-nos, deste modo - pelo seu recurso à razão, à doutrina da Igreja e à Bíblia -, testemunhos indirectos e directos relevantes acerca do que então era tido como a "doutrina eclesial" pois . Aborda, ainda, passagens muito comentadas pelos teólogos que dizem respeito ao Evangelho de João, à Eucaristia e à primazia da Igreja Romana. Irineu termina esta obra defendendo a ressurreição da carne, escândalo máximo para os gnósticos. Dos originais restaram fragmentos, e há traduções latinas e armênias. Até a descoberta, em 1945, da chamada Biblioteca de Nag Hammadi, esta obra de Irineu era a melhor descrição das correntes gnosticas do início da era cristã.

A sua segunda obra é a "Exposição ou Prova do Ensinamento Apostólico", breve texto, cujo conteúdo corresponde na perfeição ao seu título. Há dela uma muito antiga tradução, literal, em armênio. Irineu não quer nela refutar as heresias, mas confirmar aos fiéis a exposição da doutrina cristã, sobretudo ao demonstrar a verdade do Evangelho por meio de profecias do Velho Testamento. Embota não contenha nada do que já não tenha sido dito em "Adversus Haereses", é um documento de grande interesse e magnífico testemunho da fé profunda e viva de Irineu.

Do restante da sua obra seguinte, apenas existem fragmentos espalhados. Muitos só se conhecem por menção a eles feita por outros escritores. São eles:

  • um tratado contra os Gregos, intitulado "Sobre o Conhecimento", mencionado por Eusébio de Cesareia;
  • um documento dirigido ao sacerdote romano Florinus "Sobre a Monarquia, ou como Deus não é a causa do Mal" com fragmento na "História Eclesiástica" de Eusébio;
  • um documento "Sobre Ogdoad", provavelmente contra o "Ogdoad" do gnóstico Valentim escrito para o mesmo supra-citado sacerdote Florinus, que aderira à seita dos Valentinianos do qual há fragmento em Eusébio;
  • um tratado sobre o cisma dirigido a Blastus (mencionado por Eusébio);
  • uma carta ao Papa Vítor contra o sacerdote romano Florinus (fragmento em siríaco);
  • outra carta ao mesmo papa sobre a controvérsia pascal (da qual há trechos em Eusébio);
  • cartas a vários correspondentes sobre o mesmo tema (mencionadas por Eusébio; fragmento preservado em siríaco);
  • um livro com numerosos discursos, provavelmente uma coleção de homilias (mencionado por Eusébio)

[editar] Traços de um Pensamento

Para Irineu, na senda do progresso constante na Revelação contida na Bíblia, há somente um Deus (Théos) e não um Deus e um demiurgo ou "ser divino" (theios) como era propagado pelas correntes gnósticas. Para estas, de facto, a Criação é obra do demiurgo - δημιουργός em grego, demiurgus em latim - pois, fruto do seu pessimismo diante da matéria criada, não concebiam que a Divindade pudesse contactar com a mesma (Adversus Haereses I, 5, 1-6). Irineu sublinha não só a identidade entre Deus e o Criador (Adversus Haereses V, II, 1, 1; IV, 5, 2-4) e que, assim, todo o Universo provém do bem e tem em vista o bem, mas igualmente que a Criação não era, como diziam os gnósticos, fruto de um erro de concepção inicial: «neque per apostasiam et defectionem et ignoratiam» (Adversus Haereses II, 3, 2).

O núcleo de um pensamento:
«A glória de Deus é o Homem vivo, e a vida do Homem consiste em ver a Deus. Pois se a manifestação de Deus que é feita por meio da criação, permite a vida de todos os seres vivos na Terra, muito mais a revelação do Pai que nos é comunicada pelo Verbo, comunica a vida àqueles que amam a Deus»
Adversus Haereses IV, 20, 7

A sua antropologia parte da afirmação de que o Homem - entenda-se: a unidade inseparável de corpo e alma (Adversus Haereses V, 6, 1) -, sendo criado por Deus, é bom. Contudo, por ser uma criatura, o Homem não é perfeito e, assim, está propenso a ir contra sua natureza e optar livremente por decair, sem, contudo, que tal faça destruir a sua natureza (Adversus Haereses IV, 37, 5). Para Irineu é o livre-arbítrio que torna o Homem semelhante a Deus: «liberae sententiae ab initio est homo, et liberae sententiae est Deus, cui similitudinem factus est» (Adversus Haereses IV, 37, 4). Deste modo, sendo todo o Homem livre em seus actos é, igualmente, responsável pelos mesmos. O mal que pode ser deslindado no Mundo, assim, não é da responsabilidade de Deus, mas das opções desordenadas do Homem.

Pelo que omite na sua exposição da temática da Eucaristia, ao contrário do que ocorria em alguns escritos que lhe são anteriores, podemos aferir o que já era plenamente admitido no seu tempo, pois só deste modo o essêncial sobre este sacramento poderia ser usado para rebater as ideias gnósticas: «se eles (os gnósticos) comungam o corpo e o sangue de Cristo, como podem pretender que a carne é incapaz de receber o dom de Deus?» (Adversus Haereses V, 2, 3). De importância singular é, também, o pensamento de Irineu sobre Maria, pelo desenvolvimento do paralelismo antitético que elabora, dentro do quadro da sua exposição da Redenção operada por Cristo, entre a mãe de Jesus - figura da obediência e da humildade - e Eva - tipo daquela e imagem da desobediência e do orgulho -.

Irineu foi o primeiro Padre da Igreja a listar os quatro Evangelhos Canónicos como os únicos verdadeiros, referindo-se a eles como divinamente inspirados, possivelmente em resposta à versão de Marcião do Evangelho de Lucas, que aquele gnóstico defendia ser o único Evangelho verdadeiro.

[editar] Apontamentos acerca da sua refutação do Evangelho de Judas

A sua extensa e completa refutação das diferentes doutrinas gnósticas vem sendo recordada por ocasião do redescobrimento do texto pseudo-epigrafo conhecido como o Evangelho de Judas. Acerca deste texto, Irineu disse que era utilizado por um grupo gnóstico auto-denominado cainitas, os quais:

«dizem que Caim nasceu de uma Potestate superior, e se professam irmãos de Esaú, Coré, os sodomitas e todos os seus semelhantes. Por isto, o Criador os atacou, mas a nenhum deles pôde-se fazer mal. Pois, a Sabedoria tomava para si mesma o que deles havia nascido dela. E dizem que Judas, o traidor, foi o único que conheceu todas estas coisas exatamente, porque somente ele entre todos conheceu a verdade para levar em frente o mistério da traição (...). Para isto, mostram um livro de sua invenção, que chamam o "Evangelho de Judas".» (Adversus Haereses, I, 31, 1)

Na continuação, Irineu, desmascarando o louvor que os cainitas faziam de Judas por este ter entregue Jesus, e assim, segundo estes, ousado experimentar a realização da mais cruel traição como caminho para a realização de um número maior de "experiências" gnósticas, faz notar, não sem uma ironia fina, que

«Estes (os cainitas) chamam de Hystera a este criador do céu e da terra e dizem, como Carpocrates, que o Homem não pode ser salvo se não passar por todo o tipo de experiências. Um anjo, segundo eles, está continuamente à espera de todos os seus actos, incentivando-os para todo o tipo de actos pecaminosos e abomináveis (...). Seja qual for a natureza de tais acções, eles declaram que as fazem em nome de tal anjo, dizendo: "Ó anjo, eu usei o teu trabalho; o teu poder, eu realizei esta acção!" E advogam que isto é o "conhecimento perfeito."» (Adversus Haereses I, 31, 2)

Adiante, faz reparar a inconsistência da argumentação daqueles que seguiam os ensinamentos também contidos no "Evangelho de Judas", ao expôr a incongruência das sua posições:

«Dizem eles que a paixão do decimo segundo Aeon é demonstrada pela morte de Judas. Contudo, ainda segundo eles, tal Aeon, cujo tipo declaram ser Judas, depois de ser separado de Enthymesis, foi restaurado e retomou a sua posição antiga; contudo Judas foi retirado (do seu cargo), expulso, e Matias foi escolhido em seu lugar, de acordo com o que está escrito.» (Adversus Haereses II, 20, 2)


[editar] Ligação externa

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