João Paulo Catarino
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João Paulo Marçal Lopes Catarino é o actual (2005) presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova.
Catarino nasceu em 23 de Setembro de 1969. É casado e pai de dois filhos. Reside no Casal d’Ordem, Proença-a-Nova.
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[editar] Vida profissional
Catarino foi responsável pela equipa de técnicos que fotointerpretaram a carta de ocupação do solo de Portugal Continental, elaborada pelo (já extinto) Centro Nacional de Informação Geográfica. Além disso, foi quadro dirigente da Direcção Geral dos Recursos Florestais, responsável pela Divisão do Núcleo Florestal do Pinhal Interior Sul, que tutela em matéria florestal a área correspondente aos Concelhos de Proença-a-Nova, Sertã, Oleiros, Vila de Rei e Mação.
[editar] Associativismo
Catarino é o sócio nº 1 e membro fundador da Associação de Produtores Florestais e Agrícolas do Concelho de Proença-a-Nova, da qual foi presidente da direcção. Foi vice-presidente da Direcção da Federação de Produtores Florestais de Portugal. Vice-presidente da Acripinhal – Associação de Pequenos Ruminantes da Zona do Pinhal. Presidente da Assembleia Geral do Clube de Caçadores do Concelho de Proença-a-Nova. Foi membro do Conselho Consultivo Florestal do Ministério da Agricultura e do Conselho da Fileira Florestal Portuguesa.
[editar] Autarca
[editar] Início como vereador
Catarino foi eleito vereador da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, em 1997 nas lista do Partido Social Democrata encabeçada por Diamantino André, embora fosse considerado um independente. Enquanto vereador em regime de permanência foi responsável pelos pelouros da implementação do novo plano de contabilidade das autarquias locais, obras particulares e da coordenação do gabinete técnico da Câmara Municipal de Proença-a-Nova.
[editar] De colaborador a adversário e vencedor
Em 2005, Catarino concorreu contra Diamantino André nas listas do Partido Socialista, derrotou-o, e foi eleito presidente da Câmara. Tal viragem política tem de ser entendida no contexto de um sentimento de descontentamento e desgaste, após vários mandatos presididos por Diamantino André, que segundo alguns, trouxeram um amplo desenvolvimento ao concelho. Diamantino, homem tido como sério, honesto e competente, sai assim menos bem da vida política, no fim de uma actuação autárquica considerada modelo a nível nacional, inclusivamente pelo governo socialista de António Guterres. Catarino representava sangue novo e ideias novas, e congregou à sua volta os anseios de mudança de muitos proencenses.