Luiz Antônio Fleury Filho
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Governador de São Paulo ![]() |
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Mandato: | 1991 — 1995 |
Precedido por: | Orestes Quércia |
Sucedido por: | Mário Covas |
Data de nascimento: | 30 de março de 1949 |
Local de nascimento: | São José do Rio Preto, São Paulo |
Primeira-dama: | D. Ika Fleury |
Partido político: | PTB |
Profissão: | Professor e promotor |
Luiz Antônio Fleury Filho (São José do Rio Preto, 30 de março de 1949) é um político brasileiro.
Foi aluno da Academia de Polícia Militar de São Paulo. Formou-se em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas, em 1972, passando a atuar como professor e promotor público, já em 1973.
Exerceu atividades no Ministério Público até 1987, chegando a ser presidente da sua Confederação Nacional, por três mandatos sucessivos. Nesse ano, passou a ocupar o cargo de Secretário de Segurança Pública do governo Orestes Quércia, criando grupos especiais de ação na Polícia Militar.
[editar] O governo Fleury
Em 1990, ainda sob a legenda do PMDB, foi eleito governador. Em sua gestão, deu continuidade a obras públicas do governo anterior, destacando-se a hidrovia Tietê-Paraná, que viabilizou a navegação até o sul de Goiás, a partir do sistema de eclusas da Hidrelétrica Nova Avanhandava e do canal de Pereira Barreto. Construiu o complexo de aproveitamento múltiplo Mogi Guaçu e deu prosseguimento ao complexo de Canoas.
Durante seu governo, por pressão da opinião pública, Fleury iniciou o Projeto Tietê, uma série de iniciativas com a intenção de despoluir o Rio Tietê na Região Metropolitana de São Paulo. O governo do estado, através da empresa estatal de saneamento - Sabesp, conseguiu um empréstimo junto a organismos internacionais, principalmente o banco japonês JBIC, mas como a Sabesp não possuía recursos financeiros como contrapartida, o empréstimo só foi viabilizado de fato no governo seguinte, o de Mário Covas.
As empresas estatais tiveram seus resultados bastante deteriorados no seu governo. A Sabesp chegou a ter prejuízo de R$ 600 milhões em suas demonstrações contábeis de 1994. O Baneser - Banespa Serviços Técnicos e Administrativos, virou uma empresa para apadrinhamento de amigos de políticos e poderosos, contando com mais de 4.000 empregados, sendo que muitos não trabalharam e foram desligados no governo Covas numa reforma administrativa.
O desenvolvimento de outros setores do Estado acabou emperrado, o que também arranhou sua imagem. As obras do metrô paulistano e da Rodovia Carvalho Pinto foram interrompidas, por falta de recursos.
Foi também no seu governo que aconteceu o massacre no presídio do Carandiru, quando foram mortos 111 (cento e onze) presos, o que comprometeu bastante a reputação de sua gestão, principalmente junto aos grupos de defesa dos Direitos Humanos, como a Anistia Internacional.
O final de seu mandato também foi marcado pela intervenção do Banco Central no Banespa: o Banespa era naquele tempo o maior banco estadual do Brasil e investigações posteriores apontaram que havia má-gestão no banco, iniciada no governo anterior de Orestes Quércia e aprofundada no governo Fleury.
[editar] A carreira parlamentar
Em 1999, iniciou mandato como deputado federal e tornou-se secretário-geral do Diretório Nacional do PTB. ). Em 2002 foi reeleito deputado federal, mas em 2006 não consegue se reeleger.
Precedido por Orestes Quércia |
Governador de São Paulo 1991 — 1995 |
Sucedido por Mário Covas |
[editar] Ligações externas