Manuel Maria
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Manuel Maria (Porto, 18 de Junho de 1951) é um escritor português.
[editar] História
Assentou na praça em Janeiro de 1972, vindo a ser mobilizado para Moçambique, aonde chegou a 24 de Novembro de 1972. Prestou serviço nas Províncias de Tete e da Zambézia, regressando à metrópole no dia 14 de Setembro de 1974. A sua experiência enquanto combatente na guerra colonial viria a ser determinante para a escrita do seu primeiro romance.
A paixão pela literatura fá-lo ingressar na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, que frequentou como trabalhador-estudante, tendo-se licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Alemães), após o que concorreu à carreira docente, leccionando, actualmente, a disciplina de Português na Escola Secundária de Gondomar.
Antes de enveredar pela experiência do romance, ensaiou uma breve incursão pela poesia, tendo publicado poemas em alguns números do suplemento Cultura e Arte de O Comércio do Porto, sob o pseudónimo de Hélder Fião. Com o seu próprio nome, publicou um soneto, no jornal Letras & Letras, à memória de seu pai. É co-autor do Dicionário do Português Básico, das Edições ASA.
Como colaborador do Notícias de Gondomar, de Março de 1998 a Julho de 2001, assinou a rubrica Não-sei-que-diga, um espaço de textos de opinião sobre os mais diversos temas.
Actualmente, é o Coordenador do TESG – Teatro da Escola Secundária de Gondomar, tendo levado à cena, no Auditório Municipal, desde o ano lectivo de 2002/03, o Auto da Índia e o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, O Caso do Colesterol Assassino, de Aires Alexandre, Lá Há Índias Mui Formosas, uma recriação do Auto da Índia, e Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro.
É ainda o autor do Farol das Letras, um sítio da internet sobre Literatura Portuguesa, que é gerido desde 21 de Março de 2001.
[editar] Obras publicadas
- Dicionário do Português Básico (Coordenador: Mário Vilela; Co-autores: Isabel Margarida Duarte, Manuel Maria, Olinda Santana e Olívia Figueiredo), Porto, Edições ASA, 1990;
- Checa É Pior Que Turra – Caricaturas da Guerra Colonial (Romance), Porto, 1996 (edição do autor);
- Não-sei-que-diga I, Porto, 2004 (edição do autor) (Crónicas publicadas no Notícias de Gondomar de Março de 1998 a Dezembro de 1999).