Maria Pia de Bourbon

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Dona Maria da Graça Pia Quiara Ana Teresa Isabela Adelaide Apolônia Ágata Cecília Filomena Antônia Lúcia Cristina Catarina de Bourbon e Bourbon, (Cannes, 12 de agosto de 1878 — Mandelieu, 20 de junho de 1973) princesa real das Duas Sicílias, princesa de Bourbon, princesa imperial consorte do Brasil.

Era filha de D. Alfonso (1841-1934), conde de Caserta e chefe da Casa Real das Duas Sicílias, sendo ele filho do rei Fernando II das Duas Sicílias (1810-1859), e irmão do rei Francisco II das Duas Sicílias (1836-1894), de quem herdou a chefia da Casa Real Siciliana. A mãe de D. Maria era a princesa siciliana D. Maria Antonieta de Bourbon (1851-1938).

Dona Maria nasceu quando a família real siciliana, já estava exilada devido à Unificação Italiana (1861).

Casou-se em Cannes, em 4 de novembro de 1908, com D. Luís de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil, filho da princesa Isabel do Brasil. De sua união com D. Luís tiveram três filhos:

D. Pedro Henrique de Orleans e Bragança – que sucedeu a avó na chefia da Casa Imperial Brasileira;
D. Luís Gastão Antônio Maria Filipe de Orleans e Bragança
D. Pia Maria de Orleans e Bragança.

D. Luís faleceu ainda cedo, em 1920,permanecendo ela viúva pelo resto da vida. Em 1922, nas comemorações do Centenário da Independência do Brasil, D. Maria da Graça veio juntamente com a Família Imperial Brasileira ao Brasil. Durante a viagem, falecera o conde d’Eu, segundo alguns devido a um mal-súbito, reclinando-se no ombro de D. Maria da Graça, sua nora.

D. Maria, preferiu viver com seus filhos na França, onde eles poderiam ter uma educação melhor.

Era Dama da Ordem de Santa Isabel da Baviera e Dama Grã-Cruz de Justiça da Ordem Constantiniana de São Jorge das Duas Sicílias. Além de ser Dama Grã-Cruz de Justiça das Ordens Imperais Brasileiras de D. Pedro I, do Cruzeiro e da Rosa.

Faleceu em sua casa de campo, em Mandelieu, depois foi sepultada no Mausoléu dos Orleans, em Dreux, ao lado de seu marido.