Marty Friedman
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Técnico e exótico, palavras que melhor resumiriam o estilo e a musicalidade de Marty Friedman, ex-guitarrista do Megadeth. Seu detalhe mais interessante é a maneira como ele segura a palheta.
Sua técnica foi adquirida em longas horas de estudo, no começo Marty só estudava uma hora por dia, e ensaiava três horas com sua banda, com o tempo quando começou a tocar coisas mais difíceis passou a estudar mais horas em sua casa.
Friedman teve muita influência de lugares onde morou e isso acabou se refletindo em seu estilo exótico e peculiar de tocar guitarra, lugares como a Alemanha, Califórnia e Hawaii, esse último em especial, pois a cultura japonesa tem grande influência. É provável que a música japonesa seja grande responsável por tornar seu estilo tão marcante.
Quando adulto, foi várias vezes ao Japão e comprava muitas fitas de música japonesa. Nesse período Marty não sabia falar japonês (hoje é possível vê-lo sendo entrevistado em rádios e tvs nesse idioma), comprava mesmo não sabendo o que estava escrito na capa. Diz ele ter mais elementos dessas fitas em suas músicas do que as coisas típicas do Van Halen ou Eric Clapton, além das bandas como Kiss, Ramones e Black Sabbath. Marty Fridman gosta muito também de outros estilos como pop e música eletrônica. Além de grande fã de Elvis Presley, artista o qual coleciona material desde pequeno.
Conhecido como ex-guitarrista do Megadeth, onde entrou em fevereiro de 1990, porém, sua carreira musical começou muito antes disso. Seu primeiro grande show foi com a banda Hawaii abrindo para o Deep Purple em Honolulu - Hawaii. Fez parte da banda Cacophony, onde lançou dois álbuns e dividia as guitarras com Jason Becker, grande amigo de Marty que sofre com uma doença muito rara que paralisa todos os músculos do corpo, impedindo-o de tocar guitarra. Com certesa Jason é sua grande inspiração, segundo ele quando está com preguiça de tocar, logo pensa em Jason e isso o motiva a continuar. Participou também de vários projetos como o Explorer’s Club (que já contou com a participação de John Petrucci). Mas foi com o Megadeth que Friedman chegou ao topo, onde vendeu mais de 10 milhões de cópias, recebeu 27 discos de ouro e platina por todo o mundo e recebeu várias indicações ao Grammy. Foi com o Megadeth também que em 1991 tocou no Rock In Rio, e teve a oportunidade de tocar para mais de 140.000 pessoas. Sua saída do Megadeth foi simplesmente pelo fato de tomar novos rumos à sua carreira, pensando sempre em tocar e assim atingir as pessoas em qualquer.
Marty Friedman escreve regularmente para várias revistas, entre elas estão a americana Guitar World e as japonesas Young Guitar e Burrn e quando não está em turnê ou gravando, costuma realizar workshops pelo mundo.
Atualmente acompanha a cantora Aikawa Nanase, na gravação em estúdio e turnê. Também tem gravado e compondo material com produtores de lá mesmo, além das vídeos-aulas.
Seu trabalho mais recente é a música Street Demon, trilha sonora do jogo Formula One 2005 para Playstation 2.
[editar] Cacophony
Em 1986 surgia um projeto que reunia dois jovens e talentosos guitarristas: Marty Friedman e Jason Becker. Marty viria integrar o Megadeth por vários anos (de 1990 até 1999), enquanto Jason, tocaria ao lado do ex-Van Halen David Lee Roth em sua carreira solo, substituindo Steve Vai. Porém, Jason não pôde continuar sua promissora carreira devido à perca de seus movimentos em razão de uma grave doença sem cura, chamada Esclerose Lateral Amiotrófica.
Speed Metal Symphony, primeiro álbum do Cacophony foi considerado um marco na história da música pesada, e reunia peso, técnica absurda e influências neoclássicas. No ano seguinte, o Cacophony dava seu segundo passo, numa obra tão bem sucedida quanto a primeira: Go Off! Chegava às lojas e enlouquecia os fãs de Heavy Metal, e, claro, os guitarristas de plantão. Contando com o monstro Deen Castronovo na bateria, Jimmy O´Shea no baixo e Peter Marrino nos vocais. Solos afiadíssimos, melodias incríveis e riffs assombrosos se repetem em todas as faixas.
[editar] Megadeth
Jeff e Chuck em 1990 deixam o Megadeth e entram em seus lugares, respectivamente, Marty Friedman (nessa época já bastante conhecido no meio musical) e Nick Menza. A nova formação foi a melhor que já passou pelo Megadeth. Marty Friedman veio a formar com Dave Mustaine uma das mais precisas e respeitadas duplas de guitarristas do thrash.
Nesse mesmo ano sai o álbum Rust In Peace, trouxe um Megadeth mais trabalhado, que entra para a seleta galeria dos grandes clássicos do metal, ganhando o primeiro disco de platina da banda, era o período mais adulto da banda considerado também o melhor trabalho da banda. Holy Wars foi usada como vinheta para abrir e fechar as chamadas do Rock in Rio II, pela rede Globo, lembrando que se apresentaram nesse mesmo evento em 1991.
O álbum seguinte, Countdown to Extinction, lançado em 1992, tem letras abordando os problemas com drogas pelos quais Mustaine passou, foi um excelente álbum, a banda estava mais profissional e ótimas composições. Esse álbum também rendeu um disco de platina, e com isso acusaram a banda de “se vender” e fazer música comercial
Mantendo o mesmo nível do álbum anterior, porém sem a mesma repercussão, em 1994, Dave Mustaine, liberto da dependência de drogas, escreve Youthanasia, foi o período também em que Mustaine e Hetfield se encontram e se estranham, mantendo assim a eterna rixa entre Megadeth e Metallica. No ano seguinte, uma compilação exclusiva para os fãs foi lançada: Hidden Treasures é uma coletânea com trilhas sonoras e covers, destaque para Angry Again (trilha do filme The Last Action Hero (O Último Grande Herói)).
Cryptic Writings, chega em 1997, trazendo tanto músicas pesadas, e também músicas no estilo hard rock, seria um trabalho de reflexão de vida da banda, músicas de todos os álbuns (estilo) aqui estão presentes. Nesse mesmo ano se apresentaram aqui em São Paulo no aniversário da 89FM ao lado de Queensryche e Whitesnake. Mais mudanças: a saída de Nick Menza, substituído por Jimmy DeGrasso, Nick saiu para operar seu joelho por causa de um cisto, além disso sua integração com a banda já não era a mesma.
Assim se apresentaram em 1998 no Philips Monster of Rock, junto com Degrasso na bateria, agradando os fãs com seu estilo de tocar. Degrasso fez parte da banda de Alice Cooper e também do Suicidal Tendencies.
Wm 1999, a banda lança Risk, foi a manifestação mais ousada da banda um álbum que não agradou os fãs, pois trazia elementos eletrônicos. Apesar disso o álbum rendeu alguns prêmios. Com o novo direcionamento da banda, o guitarrista Marty Friedman afirmando interesse em outros estilos de música resolve deixar a banda, sendo substituído em 2000, por Al Pitrelli guitarrista do Savatage.